Após o governo apresentar na última semana uma proposta abrangente e polêmica de reforma da Previdência, começam as negociações no Congresso para as alterações no texto enviado pelo Planalto.
As opiniões sobre o conteúdo não são unânimes. De um lado, há quem analise pelo ângulo da necessidade de reequilíbrio das contas públicas, para evitar a explosão de uma bomba relógio que poderia trazer de volta inflação e alta de juros.
De outro, o patamar de aumento de idade mínima para aposentadoria e maior período necessário de contribuição para chegar a ter direito a 100% do benefício são consideradas importantes.
Enquanto a necessidade de elevar a idade mínima para se aposentar é quase unanimidade, especialistas apontam espaço para correções no texto, como a elevação da faixa etária de idosos em situação de carência para receber o Benefício de Prestação Continuada (BCP). Outra urgência, apontam, é apresentar logo uma proposta de reforma das aposentadorias dos militares.
A reforma pode não andar se houver o sentimento de que grupos estão sendo privilegiados.
"Acredito que vão entrar, mas poderiam já ter entrado. A reforma pode não andar se houver o sentimento de que grupos estão sendo privilegiados."
Ou incluímos todos, ou não reformamos para ninguém.
"Muito preocupante. Ou incluímos todos, ou não reformamos para ninguém. Esperamos que a proposta de reforma da Previdência para os militares seja apresentada em breve."
Compreensível e esperado. Contudo, deve ter regras mais duras que as atuais.
Certamente, virá com algum regime especial, na medida em que não vai alinhar o modelo dos militares ao modelo geral. Compreensível e esperado. Contudo, deve ter regras mais duras que as atuais e também incluir em suas normas ao menos diretrizes para o modelo a ser usado pelos Estados em relação as suas polícias e corporações de bombeiros.