A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,3% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população de desempregados no país é de 12,86 milhões de pessoas.
Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,8%. No fechamento do segundo trimestre, o resultado ficou em 12,4%. No trimestre encerrado em abril, a taxa era de 12,9%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.205 no trimestre terminado em julho. O resultado representa alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 197,2 bilhões no trimestre encerrado em julho, alta de 2,0% ante igual período do ano anterior.
Empregos formais no último mês
O Brasil encerrou o mês de julho com a abertura de 47.319 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números ainda não foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, mas já constam do banco de dados do Caged. Esse foi o melhor resultado para o mês de julho desde 2013. O resultado mensal positivo foi puxado pelo agronegócio,que registrou a abertura de 17.455 empregos com carteira assinada no mês.
Cenário no Rio Grande do Sul
Em julho, o Estado abriu 83.025 postos de trabalho e fechou outros 85.682, gerando saldo negativo 2.657, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na tarde desta quarta-feira (22). Foi o quarto mês consecutivo em que o Rio Grande do Sul mais demitiu do que contratou no mercado de trabalho formal (com carteira assinada). No ranking nacional, o RS amargou o pior resultado entre os Estados, seguido por Rio de Janeiro (-1.001) e Espírito Santo (-641).