A alta de 4,7% na produção industrial em novembro de 2017, comparada com o mesmo período do ano anterior, foi a mais acentuada para o mês desde 2010, quando a indústria havia registrado expansão de 5,3%, informou, na manhã desta sexta-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF).
A produção cresceu 0,2% na passagem de outubro para novembro, a terceira elevação consecutiva, período em que acumulou ganho de 0,9%. Já a taxa de crescimento acumulada pela indústria em 12 meses até novembro, de 2,2%, foi a mais elevada desde setembro de 2013, quando a alta foi de 2,3%.
Bens de capital
A produção da indústria de bens de capital ficou estável em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2016, o indicador mostrou crescimento de 8,1%. No ano, houve alta de 5,8% na produção de bens de capital. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou positiva em 6,5%, segundo o IBGE.
Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 0,7% na passagem de outubro para novembro. Na comparação com novembro de 2016, houve aumento de 5,4%. No ano, a produção de bens de consumo subiu 3,2%. No acumulado em 12 meses, o avanço foi de 2,9%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de novembro foi de alta de 2,5% ante outubro, além de avanço de 15,2% em relação a novembro de 2016. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução na produção de 1,6% em novembro ante outubro, mas alta de 3% na comparação com novembro do ano passado.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção subiu 1,4% em novembro ante outubro. Em relação a novembro do ano passado, houve crescimento de 4,2%. No ano, os bens intermediários tiveram aumento de 1,4%. Em 12 meses, houve elevação de 1,2% na produção.