
A Fraport, empresa alemã responsável pela administração do Aeroporto Salgado Filho, decidiu não mais usar rojões para afugentar aves de pequeno porte do entorno da pista de pouso e decolagem. A medida chegou a ser adotada pela Infraero a partir do encerramento do contrato que previa o uso de 10 gaviões e falcões.
Na relação de aves que mais importunam estão o quero-quero, a marreca e o maçarico. Eles podem atrapalhar pouso e decolagem de aeronaves. Porém, a garantia é que a segurança dos passageiros não está sendo afetada.
A Infraero tentou realizar uma nova licitação para a volta do sistema de vigilância com uso de gaviões e falcões, mas a concorrência não chegou a ser realizada a tempo. Desde janeiro, a administração do aeroporto é feita pela Fraport, que informou que deverá retomar o serviço.
"Não estamos adotando a prática dos rojões, mas estamos em negociação para a contratação da empresa (que ficará responsável pelo serviço)", disse a Fraport por meio de nota.
O sistema com as aves vigilantes foi usado por seis anos. A Hayabusa Falcoaria recebia mensalmente um valor aproximado de R$ 50 mil pelos serviços prestados.