
Equipes da Infraero têm usado até rojões para afugentar aves de pequeno porte que se aproximam do aeroporto Salgado Filho. Rondas constantes são realizadas pelos funcionários. A partir de um diagnóstico dos locais onde há mais concentração dos animais, as equipes usam os acessos internos do aeroporto, entre pistas, hangares e terminais, para adotar o procedimento.
Na relação de aves que mais importunam estão o quero-quero, a marreca e o maçarico. Eles podem atrapalhar pouso e decolagem de aeronaves.
As novas medidas de segurança passaram a ser adotadas a partir de agosto, quando o contrato de uso de 10 gaviões e falcões foi encerrado. O sistema com as aves vigilantes foi usado por seis anos. A Hayabusa Falcoaria recebia mensalmente um valor aproximado de R$ 50 mil pelos serviços prestados.
Apesar do fim do contrato, a Infraero garante que a segurança dos passageiros não está sendo afetada. Uma nova licitação para a volta do sistema de vigilância deve ser lançada nas próximas semanas.