Em novembro, no primeiro mês de vigência da reforma trabalhista, o Rio Grande do Sul teve a sexta maior abertura de vagas intermitentes no país. No período, o saldo gaúcho foi de 167 vínculos empregatícios gerados nessa modalidade, instituída a partir das mudanças na legislação.
O resultado decorreu de 169 contratações e de duas demissões. Os dados integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
Com a reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro, a nova modalidade passou a permitir que empregadores contratem profissionais para trabalhar esporadicamente. A remuneração dos funcionários varia conforme o período de prestação de serviços.
Segundo o Caged, no mês passado, São Paulo teve o maior saldo positivo de contratações de acordo com essa novidade (782). No total, o país criou 3.067 vagas de trabalho intermitente. O saldo nacional decorreu de 3.120 admissões e 53 demissões.
Os dados do Caged também contemplaram, em novembro, vagas de jornadas parciais. A modalidade já existia antes da reforma, mas era limitada a 24 horas semanais. A nova legislação elevou para até 30 horas por semana os contratos desse tipo. No Rio Grande do Sul, houve 78 admissões e 81 demissões do tipo. Com isso, o saldo gaúcho ficou negativo no mês passado, com fechamento de três postos.
Além disso, o Brasil teve 744 contratações e 513 postos encerrados nessa modalidade. Assim, o saldo nacional ficou positivo, com abertura de 231 vagas de jornadas parciais.
Trabalho intermitente no Brasil
3.120 contratações
53 demissões
Saldo: 3.067
Trabalho intermitente no RS
169 contratações
2 demissões
Saldo: 167
Maiores saldos positivos de trabalhos intermitentes
São Paulo: 782
Minas Gerais: 408
Bahia: 298
Ceará: 236
Pernambuco: 210
Rio Grande do Sul: 167
Jornada parcial no Brasil
Admissões: 744
Demissões: 513
Saldo: 231
Jornada parcial no RS
Admissões: 78
Demissões: 81
Saldo: -3