A história que levou o Badesul, banco de fomento do Estado, à inviabilidade financeira remonta aos quatro anos de gestão do governo Tarso Genro, entre 2011 e 2014. Nesse período, a instituição multiplicou exponencialmente a liberação de financiamentos, principalmente para clientes de risco, negligenciando a exigência de garantias de pagamento e subestimando a fragilidade das operações, em atrito com normas do Banco Central. A política resultou em calotes sofridos pelo Badesul. Empresas de porte grande e médio tomaram empréstimos milionários, não fizeram os investimentos prometidos e o dinheiro se perdeu. Pior: não pagaram as prestações dos financiamentos. A dívida ficou com o banco gaúcho.
Contas públicas
Badesul amarga calotes de R$ 140 milhões com empréstimos de risco
Tática agressiva de concessão de financiamentos entre 2011 e 2014 flexibilizou exigências de garantias a empresas e abriu caminho para a inadimplência que redundou na nota zero ao banco, atribuída pelo BNDES