O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acredita que o governo vai conseguir manter o texto-base da renegociação da dívida dos Estados na sua integralidade, com rejeição de todos os destaques apresentados ao projeto.
– Está indo tudo muito bem: foi apoiado o acordo integralmente, foi aprovada a contrapartida relevante, que é a criação do teto dos gastos, que vai garantir o ajuste fiscal dos Estados. Temos alguns destaques a serem votados, mas estamos confiantes que vai ser mantida a integralidade do acordo – afirmou o ministro da Fazenda na segunda-feira, após participar de jantar com a presença do presidente em exercício Michel Temer, na casa do relator do projeto, deputado Esperidião Amin (PP-SC).
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O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que deixou o jantar um pouco antes de Meirelles, também afirmou que os destaques ao texto serão rejeitados.
– Não vai haver aprovação de nenhum destaque. Essa especulação não prospera, vamos manter o projeto. A discussão já foi feita, agora é votar – disse.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que deixou o jantar com Meirelles, explicou ainda que a requisição dos Estados por ajuda financeira foi repassado ao ministro da Fazenda a pedido de Temer e está sendo avaliado. Meirelles confirmou que está na fase preliminar de avaliação.
– O que é prioritário é o ajuste fiscal para dar confiança na economia para todos poderem crescer o que significa os estados também – destacou.
Orçamento
Meirelles reiterou que o governo ainda não trabalha com o "plano C", de aumento de impostos, para garantir o cumprimento da meta fiscal e confirmou que a previsão de aumento do PIB para 2017, divulgada em maio, de 1,2%, será revisada para cima.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.