A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,45% na segunda quadrissemana de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,07 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,38%.
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: alimentação (0,41% para 0,63%), saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,47%), educação, leitura e recreação (0,11% para 0,32%), despesas diversas (0,04% para 0,07%) e comunicação (0,19% para 0,38%)
Apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos vestuário (1,05% para 0,91%) e transportes (0,07% para 0,06%). O grupo habitação repetiu a taxa de variação verificada na última leitura (0,54%).
Alimentação
O grupo alimentação, que avançou de 0,41% na primeira leitura de outubro para 0,63% na segunda quadrissemana do mesmo mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S.
Os itens com as maiores influências positivas foram refeições em bares e restaurantes (de 0,66% para 0,58%), aluguel residencial (de 0,68% para 0,73%), plano e seguro de saúde (de 0,66% para 0,67%), pão francês (de 2,10% para 2,22%) e móveis para residência (de 1,12% para 1,09%).
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata-inglesa (de -21,51% para -12,57%), cebola (de -14,51% para -20,50%), gasolina (de -0,31 para -0,60%), feijão carioca (de -14,22% para -11,84%) e cenoura (de -21,52% para -20,42%).
Dentre os grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -11,54% para -7,28%) no grupo alimentação, passagem aérea (0,10% para 6,11%), no grupo educação, leitura e recreação, tarifas de telefone móvel (-0,25% para 0,52%), no grupo comunicação, artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,75%) em saúde e cuidados pessoais e alimentos para animais domésticos (-0,09% para 0,52%) em despesas diversas.