O governo do estado vai encaminhar à Assembleia Legislativa na próxima terça-feira uma alternativa ao projeto de passe livre estudantil. Esse novo projeto traz alterações em relação à proposta original. Entre elas está manter o Projeto de Lei para o Passe Livre da Região Metropolitana, mas acrescer a ele o fator da faixa de renda, que seria de um salário mínimo e meio per capita familiar.
O corte de renda é o mesmo do utilizado no Prouni. Ou seja, quem ganha abaixo disso, seria beneficiado pelo passe livre. Para cidades que estão fora da Região Metropolitana e Aglomerados o governo fala em um convênio para que os municípios subsidiem parte do bilhete. Os recursos serão repassados levando em consideração o número de estudantes e a distância a ser percorrida.
Essa última categoria foi incluída no projeto, pois segundo a Casa Civil, dados do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem mostram que a maioria dos estudantes das cidades de fora dos pólos metropolitanos usam o transporte fretado como deslocamento.
A estimativa inicial da Casa Civil é que os gastos com a iniciativa fiquem na casa dos 16 milhões de reais por ano. O secretário Carlos Pestana afirma que a verba virá do custeio do estado e admite que pode haver cortes em secretarias. Os setores de onde viriam os cortes não foram informados pelo governo.
As tratativas com os partidos da base já começaram e a expectativa do governo é que se encaminhado para a assembleia na próxima terça, o projeto possa ser votado até o mês de setembro.