Alimentação e habitação, cujas taxas apresentaram variação negativa de 0,08% e 0,12%, respectivamente, foram os principais responsáveis pelo recuo da inflação na segunda quadrissemana de maio. No primeiro grupo, os principais amigos do bolso do consumidor durante o período foram as frutas (-7,02%), acompanhada de hortaliças e legumes (-5,33%).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de Porto Alegre (IPC-S) registrou variação de 0,24%. O resultado foi 0,11 ponto percentual inferior ao divulgado na primeira semana de maio, que foi de 0,35%.
O feijão teve alta de 7,36% no preço, enquanto a costela bovina bovina, velha companheira do churrasco de domingo, ficou 7,19% mais cara.
As pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos saúde e cuidados pessoais (1,40%), vestuário (0,74%), comunicação (0,4%), educação, leitura e recreação (0,38%) e despesas diversas (0,30%). Além da alimentação e habitação, o grupo transportes apresentou taxa abaixo da variação, com 0,18%.
O IPC-S é calculado com base em preços pesquisados no intervalo de 30 dias fechados sempre nos dias 7, 15, 23 e 30 de cada mês - este último, por coincidir o fechamento do calendário, pode ser considerado a variação da inflação em um determinado mês. O índice é composto pelo preço de 460 produtos coletados em sete capitais, incluindo Porto Alegre.