A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda, dia 23, que é estratégico para o Brasil aumentar a produção de fertilizantes para reduzir a dependência externa, baratear custos e melhorar a competitividade da agricultura brasileira. A declaração foi feita em Rosário do Catete (SE), na cerimônia de assinatura de contrato entre a Petrobras e a Vale para arrendamento de reservas de potássio em Sergipe. O acerto entre as empresas permite a exploração, por 30 anos, das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio.
- Fertilizante é algo crucial para nossa segurança alimentar, para a capacidade de abastecer nossa população, (para) assegurar que nossa agricultura continue competitiva e (para) baratear o custo da nossa produção. Um país que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio não pode depender, como dependemos, de 90% da oferta de potássio de países do exterior - disse a presidente.
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou que Rosário do Catete será a maior planta de extração de potássio no Brasil e terá papel importante para a redução da dependência do Brasil na importação de fertilizantes.
- O Brasil, atualmente, importa 70% dos fertilizantes que utiliza e atinge 90% na importação de potássio. A oferta de fertilizantes vem aumentando, mas a demanda também cresce, pois o Brasil é hoje o quarto maior mercado consumidor de adubos no mundo.
O contrato entre a mineradora Vale e a Petrobras, que detém os direitos de exploração da jazida, para uso da mina da carnalita faz parte do plano de expansão da Vale na área de fertilizantes.
Insumos
Vale arrenda mina da Petrobras para produzir potássio e reduzir dependência da importação de fertilizantes
Acerto entre as empresas permite a exploração, por 30 anos, das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio
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