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Construção: nada de otimismo para 2017

Setor no Estado está cauteloso para o ano. Confira entrevista com o presidente do Sinduscon, Ricardo Sessegolo

Houver recuo nos resultados do segmento em 2016, acompanhando o que ocorreu em diversos setores

Claudia Chiquitelli
Especial

Após aumentos consecutivos ao longo dos últimos meses de 2016, o Índice de Expectativas do Mercado Imobiliário de Porto Alegre, em novembro, apresentou um recuo de 4,6%, passando de 112,1 pontos para 107,1 pontos, ou seja, ainda acima da linha de estabilidade da pesquisa, conforme o Sinduscon-RS. O índice que exibiu maior contração foi o do Mercado Atual, que recuou 12,5% em relação a outubro, ficando em 83,7 pontos. O Índice de Curto Prazo, que capta as expectativas para os próximos seis meses, contraiu 3,2% frente à última pesquisa.

Já o Índice de Médio Prazo, que mede as expectativas para um prazo de 12 meses, ficou praticamente estável, variando 0,1% em relação ao resultado do mês anterior. Para saber sobre uma perspectiva de panorama do setor em 2017, o caderno Teu Imóvel conversou com o presidente da entidade, Ricardo Antunes Sessegolo. Confira as impressões dele:

Zero Hora –Qual a expectativa para construção civil para este ano? Há otimismo?
A expectativa é de termos um ano de 2017 melhor que 2016, porém sem otimismo.

Zero Hora –Quais as medidas que poderiam ser adotadas para impulsionar o setor diante da crise que vive o país?
Aprovar as reformas que estão em andamento no Congresso Nacional e que a área econômica do governo continue a implementação da redução da taxa de juros básicos, estimulando a retomada dos investimentos na economia brasileira.

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Zero Hora –O que há de novo no mercado da construção civil no RS que o coloque na frente de outro Estados?

Não existe nada a destacar no mercado da construção civil gaúcha.

Para Sessegolo, impulso ao setor virá de reformas que estão no Congresso Nacional e da redução da taxa de juros básicos

Zero Hora – Quais as últimas tendências do setor em materiais?
Materiais que se adequem à nova norma de desempenho, ou seja, materiais que privilegiem o isolamento acústico entre os apartamentos e materiais que atendam um conforto térmico melhor.

Zero Hora –Cite inovações da construção civil em mão de obra?
A principal inovação dos últimos anos é a evolução dos equipamentos de proteção e segurança do trabalhador da construção civil.

Zero Hora –O tipo de construção muda conforme o tipo de projeto. Qual o tempo médio de construção de um empreendimento?
Não muda. O tempo médio de um empreendimento médio é de 24 meses e um grande empreendimento até 30 meses.

Zero Hora – Qual o maior projeto de construção previsto para este ano em Porto Alegre?
São dois, o Grand Park da Melnick Even e o Medeplex Eixo Norte da Cyrela Goldsztein.


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