Com a aproximação da Black Friday, marcada para esta sexta-feira (29), muitos consumidores já sabem: é preciso estar atento para a possibilidade de que preços anunciados como em promoção sejam, na verdade, os mesmo das semanas anteriores, ou estejam até mesmo mais altos. A data é originária dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (27), a hashtag #blackfraude, apelido dos internautas para a data, era o quarto assunto mais comentado no Twitter brasileiro. Muitos mostravam exemplos de produtos que, nos últimos dias, ficaram mais caros nas lojas.
O usuário Ed Skuér, por exemplo, reclamou que os produtos que antes da Black Friday são vendidos por um valor, se mantêm com o mesmo custo durante a promoção, mas com a alegação de que estão mais baratos.
Já a usuária Samantha Bizarrie brincou que, se o consumidor não comprar nada, o seu desconto será maior.
Já a usuária Jéssica lembrou de outra brincadeira feita por internautas nesta época, em outros anos: "tudo pela metade do dobro".
Para evitar maus negócios, sites como o Vigia do Preço e o Zoom permitem criar alertas e monitorar o histórico do preço dos produtos de interesse do consumidor. Especialistas afirmam que a fiscalização do Procon e o preparo do cliente são as maiores armas para não cair em uma cilada.