Uma boa forma de sair do aluguel, adquirir a casa própria, executar uma reforma ou comprar um terreno para investimento futuro é por meio do consórcio. A modalidade cresce em meio à crise por oferecer taxas menores do que outras formas de aquisição, garantia de entrega do bem e facilidade de pagamento. Entretanto, o financiamento ainda é um formato de crédito tradicional e permite que o bem desejado seja adquirido de maneira mais rápida. Para descobrir qual é o melhor formato para o seu bolso, elaboramos uma lista com quatro diferenças entre um e outro para ajudar nessa avaliação. Confira:
1- Valor de entrada
Enquanto no financiamento o cliente precisa desembolsar um valor de entrada, o consórcio é 100% parcelado, funcionando como uma espécie de poupança em grupo. Todos os integrantes contribuem, todo mês, com uma quantia definida no momento da assinatura do contrato e não é preciso ter um montante inicial além da primeira parcela. A cada 30 dias, até o final do prazo contratado, uma ou mais pessoas são contempladas e recebem o valor necessário– definido na contratação da cota – para adquirir o bem. O sorteio determina apenas a ordem dos participantes a serem contemplados, pois,ao final do tempo estipulado, todos serão contemplados.
2- Entrega do bem
No financiamento, o crédito é liberado na hora, possibilitando que o cliente usufrua o bem adquirido enquanto vai abatendo o pagamento. O consórcio é indicado para quem não tem urgência em usufruir do bem, uma vez que a ordem dos contemplados é definida por sorteio e, ainda que até o final do tempo estipulado todos sejam contemplados, é impossível saber a ordem dos sorteados. Uma alternativa para quem deseja acelerar a contemplação é ofertar um lance. No consórcio de imóveis, por exemplo, é possível utilizar o FGTS, além de utilizar da própria carta de crédito para pagar a oferta ou complementar o valor com recursos próprios.
3- Juros
O financiamento é uma espécie de compra parcelada, onde o valor total é dividido em um prazo estabelecido contratualmente. O crédito é liberado e o cliente paga uma fração dessa dívida todo mês e, sobre o saldo devedor, juros são acrescidos. Em contrapartida, no consórcio, o crédito total da cota é parcelado no prazo de pagamento do plano. Mensalmente, os consorciados pagam suas parcelas, que formam o saldo de caixa para contemplar seus integrantes ao longo da vigência do grupo.
4- Taxas
De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros nos financiamento de um imóvel, por exemplo, giram entre 9% e 10% ao ano. Enquanto isso, os consórcios cobram valores administrativos menores: de, em média, menos de 2% ao ano e sem cobrança de juros. Ou seja, o custo do consórcio é inferior ao financiamento.
Consórcio pode ser simulado online
Para quem definir o consórcio como modelo mais adequado, a Racon Consórcios oferece a possibilidade de realizar uma simulação online. No site, basta selecionar o valor que você deseja pagar na parcela ou o preço total do bem que você deseja adquirir. A ferramenta, então, gera uma série de opções para que você escolha a que melhor cabe no seu orçamento e nas suas expectativas. Acesse e confira!