Responde: Taciana Dal´Forno Dini, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia — Regional RS
O Rio Grande do Sul mantém alto índice de ocorrência de câncer de pele. Pacientes de pele clara que trabalham na lavoura muito tempo podem ter câncer nas áreas fotoexpostas, como face, couro cabeludo, laterais do pescoço, colo, dorso das mãos, antebraços e pernas. Recomendamos que eles evitem trabalhar ao sol sem as medidas de proteção entre as 10h e as 15h e que usem protetor solar com fator 30 ou maior. Também são indicados chapéu de aba larga, roupa que cubra a maior parte possível do corpo e óculos escuros, que previnem catarata.
O câncer de pele mais frequente na população do campo é o carcinoma basocelular. A lesão geralmente tem crescimento lento, é rosada e brilhante, com sangramento e que abre ferida que não cicatriza. O tipo de câncer de pele mais perigoso é o melanoma, que pode produzir metástases rapidamente se não tratado. Pintas que mudam com o tempo ou surgem de repente devem ser avaliadas pelo dermatologista.
São fatores de risco: pele, olhos e cabelos claros, presença de muitas pintas, exposição solar crônica, histórico de muitas queimaduras solares e câncer de pele na família. Essas pessoas devem consultar um dermatologista anualmente.
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