Histórias de amor duradouro sempre foram o ponto forte das animações: as princesas encontram seus príncipes e vivem felizes até o final de suas vidas. Na vida real, um relacionamento de 20, 30 ou 40 anos parece, muitas vezes, impossível, reservado somente a algumas poucas exceções. Em tempos nos quais os divórcios e separações estão cada vez mais comuns, conheça histórias de quem encontrou cedo o seu amor – e continua apaixonado até hoje. Os relatos a seguir são de leitoras que, a convite de Donna nas redes sociais, compartilham um pouco do que viveram neste Dia dos Namorados.
Histórias para se apaixonar
Para marcar o Dia dos Namorados, convidamos nossas leitoras que estão juntas até hoje com o seu primeiro amor a dividir suas experiências. Foram muitas as belas histórias que chegaram – e compartilhamos mais algumas a seguir:
"Quando conheci meu marido, tinha 14 anos e ele, 17. Estudávamos no mesmo colégio, mas nos falamos pela primeira vez em uma festa de 15 anos. Na saída, ele pediu meu telefone e não tinha onde anotar... Só sobrou o envelope do convite da festa, que guardo até hoje. Isso foi em 1997 e, desde lá, nunca mais nos separamos! Estudamos, fizemos faculdade, compramos nosso primeiro apartamento, fizemos reforma, mobiliamos, compramos o primeiro carro. Casamos em 2006. Temos dois filhos, Felipe, 11, e Martina, sete. Com a chegada deles, nossa união aumentou ainda mais."
Camila Fontoura Argenti Pinto, 38 anos, assistente social, de Porto Alegre
"Como meus pais, também me casei com o meu primeiro amor. Conheço o Rodrigo desde sempre, brincamos (ou talvez mais brigamos) quando éramos crianças, mas depois ficamos um tempo sem nos ver. Aos 13 anos, um dia desci na portaria do prédio. Pensei: o primeiro guri que passar vai ser meu namorado, e lá vinha ele. Me apaixonei imediatamente. Organizei uma reunião dançante um tempo depois e, com a ajuda de uma amiga, começamos a namorar em 1988. Nos casamos em 2000, temos duas filhas e, neste ano, estamos completando nosso 33° Dia dos Namorados."
Cristhiane Rodrigues Mary, 46 anos, cirurgiã-dentista, de Porto Alegre
"Nos conhecemos e começamos a namorar no último ano do Ensino Médio, em 2003. Nos formamos, vieram os vestibulares e a aprovação dele na UFRGS. Por muito tempo, a espera pela sexta-feira e o trajeto Pelotas-POA, POA-Pelotas nos acompanhou. No meio da faculdade, ele foi selecionado para estudar na França por dois anos e meio. A distância sempre esteve presente na relação, mas nunca distanciou nosso amor nem nossos sonhos. Casamos em 2016, na nossa cidade-natal, Pelotas. Hoje, moramos no Rio de Janeiro e continuamos compartilhando sonhos juntos."
Daiana de Castro Silveira, 34 anos, advogada, de Pelotas, mora no Rio de Janeiro