Vale tudo na hora da conquista? Inclusive uma mentirinha aparentemente inofensiva? Para usuários de um aplicativo de relacionamento, sim.
Em pesquisa que ouviu cerca de três mil pessoas com idades entre 18 e 60 anos, o app The Inner Circle, lançado no Brasil em abril, 82,3% dos entrevistados afirmaram que já contaram uma "mentirinha de mordomo", aquelas que "não consideram prejudiciais, na hora de começar uma paquera.
Veja quais são:
- 19,9% contaram que vão à academia mais vezes do que costumam ir.
- 14,4% das pessoas ouvidas afirmaram ser mais sociáveis do que realmente são.
- 13,6% mentiram sobre a idade - dizendo que eram mais novos.
- 13,4% afirmaram ter um trabalho diferente do que exercem.
- 9,3% já contaram que praticam exercícios físicos, mas são sedentários.
- 6,9% mentiram sobre ser mais altos.
- 6,3% afirmaram não morar com os pais, mas vivem com a família.
- 2,8% disseram ser mais velhos do que realmente são.
- 3% mentiram sobre gostar de cachorros.
Em outra pergunta, 82,4% afirmaram já ter mentido sobre algo na esperança que o (possível) par romântico se sentisse mais atraído - como gostar do mesmo estilo musical.
E se mentissem para você?
Na pesquisa do The Inner Circle, os usuários do app também foram questionados sobre o que fariam se descobrissem que a pessoa com quem está, mentiu. Cerca de 80% dos entrevistados afirmam que perdoariam, dependendo da mentira contada. Já 18,1% alegaram que deixariam de sair com a pessoa.
Sobre as mentiras imperdoáveis, 61,2% diz que não aceitaria o fato do par dizer que não tem filhos, quando tem. Mentir que não é fumante seria o pretexto para término com 38% dos participantes.
A verdade aparece
Contar a verdade sobre aquela "mentirinha" ou deixar para lá? Para 41,3% dos entrevistados, confessar que mentiu seria uma possibilidade somente se o assunto surgisse naturalmente, enquanto 21,5% dos usuários ouvidos jamais admitiriam. Falar a verdade no primeiro encontro é a opção de 29,2% do público analisado.
Dentre os participantes da pesquisa do Inner Circle, 51,7% são homens e 47,8% são mulheres - houve também quem se identificasse como mulher transgênero, homem transgênero e não binário, e os que optaram por não dizer. A faixa etária que mais respondeu ao questionário é de pessoas com idade entre 31 e 40 anos — 45,7% dos entrevistados.