A polêmica envolvendo a separação do casal Débora Nascimento e José Loreto provocou novas discussões sobre infidelidade e perdão. Em meio a rumores de traição, o ator finalmente se pronunciou. Ele utilizou o Instagram para pedir desculpas públicas à também atriz. No texto, ele admitiu ter cometido erros, mas reforça que “apesar das evidências, nada aconteceu”.
"Peço perdão a você e à nossa filha, antes de quaisquer outras pessoas, pois vocês foram as verdadeiras vítimas da minha hesitação", escreveu o ator. Débora, no entanto, não se manifestou sobre o caso.
Loreto e Débora têm uma filha, Bella. O casal começou a namorar em 2012, quando trabalhou junto na novela Avenida Brasil, da Globo. Eles também contracenaram no folhetim Flor do Caribe, de 2013.
O perdão divide opiniões. Há quem ache que é possível dar uma segunda ache. Outras pessoas, porém, acreditam que é impossível seguir adiante após o ato de infidelidade.
Donna levou a questão às leitoras ao grupo do Facebook: você perdoaria uma traição? Abaixo estão algumas das opiniões. Os relatos são anônimos.
"Eu posso até perdoar uma traição. Contudo, não levaria o relacionamento a diante. Quando a confiança é quebrada, não há, a meu ver, como seguir".
"Situação bem difícil. Sou filha de pais separados e a causa foi infidelidade por parte do meu pai. Durante muitos anos, culpei minha mãe por ter 'deixado de lado' a família e entregue o meu pai de bandeja para a amante. Sempre disse que o dia em que casasse não deixaria meus filhos passarem pela mesma situação. Mas hoje, com a reviravolta que as mulheres estão dando, acho que minha mãe foi muito corajosa, com dois filhos pequenos seguiu em frente, firme e foi feliz! Claro, tem sentimentos que ficaram marcados nos filhos, mas hoje sinto mais orgulho e como mãe que sou, com um bebê de cinco meses e vendo todas as dificuldades de um relacionamento, não condenaria nenhuma mãe que decide se separar e tocar a vida sem o marido, e também não condeno quem resolve lutar por um relacionamento que teve uma 'interferência', mas que ambos acreditam que pode dar certo."
"Por mais que eu sofra, não perdoaria. Temos que ter amor próprio em primeiro lugar e o relacionamento nunca mais é o mesmo. Os 'fantasmas' da traição sempre voltam."
"A pergunta que fica em uma relação heterossexual é: se fosse ao contrário, o homem perdoaria? Se o perdão sempre partir das mulheres, estamos simplesmente reproduzindo a lógica machista dos relacionamentos de nossos antepassados."
"Eu já vivi as duas situações, mas não no mesmo relacionamento. Já me separei quando soube da traição e fui viver minha vida. Mas em outra relação, existiu a traição e antes que eu a descobrisse, meu parceiro me contou e me mostrou um arrependimento sincero. Perdoei (não foi fácil no começo) e vivi essa relação bem mais feliz e forte por mais três anos – depois acabamos por outras razões. Só vivendo para saber se perdoaria novamente ou não."
"Não julgo quem perdoa, até porque acho que precisa ser uma pessoa muito evoluída para conseguir fazer isso. Mas eu, até hoje, não consigo me imaginar perdoando uma traição, seja ela como for".
"Acredito que quando um casal não tem filhos é mais fácil de optar pela separação. Não há mais envolvidos, não há necessidade de vínculos posteriores, etc. Mas quando se tem filhos tudo se torna muito mais difícil. Existe o vínculo eterno, os custos, o desgaste emocional, tanto na separação quanto nos relacionamentos futuros (pois nenhum dos dois seguirá sozinho depois...). Se pararmos para considerar todos os detalhes, eu sinceramente prefiro analisar qual foi a traição, qual a motivação, e de alguma forma confrontar o parceiro a respeito pra chegarmos num consenso. A única traição que julgo imperdoável é um filho fora do casamento. O vínculo será eterno, a exposição humilhante e, neste caso, não há o que rever".
"Não perdoaria mesmo. Temos um acordo que é o cerne do nosso relacionamento, desde o namoro. Nosso 'código de honra'. Estamos juntos por diversão. Se alguém não estiver curtindo mais, favor comunicar e partir pra outra, sem quebrar a confiança".
"Acredito que independente de ocorrer uma traição, o que realmente define se vale a pena perdoar é como está a tua relação com teu parceiro. Estamos todos sujeitos a trair e ser traído. Isso não define necessariamente que a relação é ruim".
"Acho que todo mundo está propenso a falhar em alguns aspectos da vida. Humanos são ótimos, mas são humanos e a gente erra. Acredito que se há amor em uma relação, há companheirismo, há honestidade e amizade, e é muito mais fácil de lidar com os erros e as falhas do outro. Na minha opinião, perdoaria uma traição que fosse um “vacilo” e não uma amante. Não uma mentira contínua. É difícil perdoar se houve sentimento pela terceira pessoa ou se houve uma relação. E também, se me contar a verdade partisse dele, não por medo que alguém conte ou eu descubra, mas por querer de fato resolver as coisas e não manter uma relação com mentiras".