Uma conversa entre Jade Picon e Linn da Quebrada no Big Brother Brasil 22 chamou a atenção dos telespectadores nesta quarta-feira (2). A influenciadora digital revelou para a cantora que levou calcinhas descartáveis para utilizar durante o programa.
— Trouxe também calcinha descartável. Sabe quando você vai fazer massagem e te dão aquela calcinha que você usa uma vez e joga fora? — explicou ela sobre o item.
Logo a procura pelo acessório movimentou as redes sociais e surgiram especulações sobre o assunto: enquanto uns acreditam que ela optou pela calcinha descartável para não precisar lavar as peças íntimas, outros presumiram que a escolha foi para conseguir mais espaço na mala. Mas, independente do motivo, quais são as vantagens e contraindicações do produto?
A ginecologista Simone Vaccaro explica que a calcinha descartável citada por Jade, provavelmente, é aquela feita de TNT - bem fininha, maleável, como as usadas em hospitais para cirurgias, que não sustentam lavagem. Como é um produto da indústria têxtil derivado do petróleo, corre o risco de abafar a região, o que pode acarretar em problemas para a saúde íntima. Por isso, se for fazer uso do produto, a dica é optar pelas calcinhas que têm menor gramatura. Dessa forma, diminui o contato com a pele e deixa a região "respirar" melhor, evitando possíveis alergias e machucados.
Para uso diário, calcinhas de algodão são muito mais indicadas pela médica. Então, vale a pena investir no produto descartável? Simone acredita que, a curto prazo, em alguma viagem que impossibilite a lavagem das peças íntimas, por exemplo, não há problemas em fazer uso do item. Mas o custo-benefício não é favorável.
— A peça, em formato de tanga, custa cerca de R$ 10 a unidade. É para momentos ocasionais e serve como uma leve contenção da secreção natural da mulher. Existem poucas opções no mercado, o tamanho é único, o que pode atrapalhar pacientes com mais ou menos peso. Particularmente, não indico, e não é uma demanda corriqueira no consultório — afirma ela, que ainda confirma que sucesso mesmo entre as pacientes são as calcinhas menstruais.
Existe ainda outro tipo de calcinha descartável: feita para mulheres que sofrem de incontinência urinária, que também podem ser uma alternativa durante a menstruação. Essas são maiores (lembram o formato de uma fralda) e costumam ter o preço mais em conta. Por precisarem de um material absorvente mais resistente embutido, geralmente de plástico, abafam mais ainda a região íntima e também podem machucar a pele. Neste caso, a ginecologista recomenda que o uso do produto não ultrapasse seis horas e seja intercalado.