Usar biquíni ou maiô? De olho no verão, reunimos os depoimentos de duas leitoras com mais de 50 anos e com diferentes experiências à beira-mar. Enquanto uma não abre mão do biquíni, a outra encontrou no maiô o conforto e a elegância que tanto procurava.
Em mais um capítulo da série Donna das Minhas Escolhas, veja o depoimento de Marilene Heinen, que não dispensa um biquíni nos dias de calor. No link, confira também a opinião de Sandra de Souza Vargas, que vê no maiô uma alternativa confortável para aproveitar a praia.
“Nada me impede de ser feliz com biquíni na praia”
“Sempre gostei de biquíni e vou seguir usando até chegar aos cem anos (risos). A sensação é de liberdade, de corpo livre, além de me sentir bonita. De biquíni, brinco que me sinto poderosa. Mas é óbvio que, aos 54 anos, não tenho mais o corpo de quando estava na faixa dos 20. O peso mudou, ganhei alguns quilos, mais gordura localizada, a pele já não é a mesma. Respeito isso e corro atrás para tentar amenizar o que não me deixa à vontade. Já fiz mamoplastia para reduzir o tamanho das mamas, e uma cirurgia para retirar gordura do abdômen está nos planos. Entrar na academia e melhorar a alimentação também são resoluções de 2022. Enquanto isso não ocorre, nada me impede de continuar me sentindo feliz de biquíni na praia. A idade não me limita, uso o que gosto.
Já vesti peças bem cavadas, até fio dental. Hoje, opto por modelos que me deixam confortável, com laterais largas ou cintura mais alta. Como sou baixinha, sinto que o maiô me deixa achatada, então, não cogito usar.
Vejo mulheres com vergonha do corpo, evitando a praia, e sempre digo que o complexo está na cabeça, não tem a ver com o corpo. Todos são um pouco inseguros, e tudo bem. A maturidade me mostrou que não posso dar valor para esse olhar de julgamento dos outros sobre mim. Então, ando de biquíni na areia com a maior tranquilidade. Posso dizer que me amo do jeito que sou.
A aceitação é um processo diário, nunca vamos nos achar perfeitas. Se formos esperar a perfeição ou depender de um tratamento estético para curtir a praia, vamos abrir mão de viver. O tempo passa para todos e precisamos encarar isso com naturalidade, e não como uma barreira para deixar de usar tal peça de roupa ou fazer o que gostamos."
Marilene Heinen, 54 anos, artesã, de Santa Cruz do Sul
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