Usar biquíni ou maiô? De olho no verão, reunimos os depoimentos de duas leitoras com mais de 50 anos e com diferentes experiências à beira-mar. Enquanto uma não abre mão do biquíni, a outra encontrou no maiô o conforto e a elegância que tanto procurava.
Em mais um capítulo da série Donna das Minhas Escolhas, veja o depoimento de Sandra de Souza Vargas, que vê no maiô uma alternativa confortável para aproveitar os dias de calor. No link, confira também a opinião de Marilene Heinen, que não dispensa o biquíni.
“Maiô não é mais sinônimo de roupa de ‘senhora’”
Vejo o maiô como uma peça elegante e confortável. Por isso, não penso duas vezes: para curtir o verão, minha escolha sempre é pelo maiô. Tenho 52 anos e sou de uma geração em que estar bronzeada era lei. Mais nova, vivia de biquíni, adorava as marquinhas. E mesmo nessa época, já tinha uma queda pelo maiô. Costumava usar de vez em quando uma peça que deixava o corpo alongado, me sentia linda.
Com o passar dos anos, fui abandonando o biquíni por vários motivos. O primeiro é que amo aproveitar a praia me sentindo confortável, mergulhar no mar sem ficar “me puxando”, cuidando se a peça está no lugar. Com o biquíni, é sempre um estresse, e o maiô me dá mais segurança. Também fui abrindo mão do bronzeado aos poucos, ainda mais quando enfrentei um câncer de pele há sete anos. Junto disso, já tinha minha preferência pela peça, então, usar biquíni não fazia mais o menor sentido.
É claro que os 50 anos são um marco, a maturidade faz o corpo mudar, só que não é isso que me leva a usar o maiô. É uma opção porque me sinto bem e mais bonita. Hoje, maiô não é sinônimo de roupa de “senhora”. Gosto dos mais estilosos, não tão fechados, que alongam o corpo. Vejo menina de maiô na praia, e a maioria das pessoas já vê isso com naturalidade.
A opção pelo maiô também não quer dizer que quero esconder meu corpo. Sempre fiz esporte, gosto de malhar, meu corpo mudou com a idade, mas me sinto bem. Não fico na neura, o tempo passa para todo mundo. A idade ou o meu corpo não ditam as regras, eu que dito. Deixar de ir à praia por causa de flacidez e rugas é perder de viver. Cada um tem seu corpo e sua história, precisamos respeitar isso."
Sandra de Souza Vargas, 52 anos, funcionária pública, de Porto Alegre
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