Já falamos por aqui dos cuidados especiais que você tem que ter com as patinhas do seu pet em tempo de veraneio. Mas há outras questões que, se negligenciadas, podem comprometer - e muito! - o merecido descanso das férias. Olha onde mora o perigo:
1. Pulgas e carrapatos
Quem não investiu em um produto antipulgas e anticarrapatos de longa ação na entrada do verão já está sofrendo as consequências. Ou melhor, observando a falta que um item de qualidade faz na vida de toda a família. Além do cachorro, as pessoas da casa também podem estar se coçando por conta da infestação de pulgas. Se a situação já é realidade na sua casa de veraneio, verifique onde você pode dar aquele banho antipulgas no seu mascote e que produto seria o mais adequado para se livrar do problema no local.
2. Olhos
Muitas vezes, não nos damos conta, mas os olhos são uma parte muito sensível do corpo do seu mascote que, involuntariamente, acompanham aquele nariz xereta que se infiltra em tudo quanto é lugar. Por conta disso, cães e gatos podem repentinamente serem vítimas de galhos nos olhos, além de ficarem bastante incomodados com o vento, a areia e qualquer outro corpo estranho que resolva esbarrar nos olhos do seu pet. Evite sair com o seu mascote em dias de muito vento e verifique a real necessidade do cachorro acompanhar você até a beira da praia. Muitas vezes, o bichinho se irrita com alguma coisa no olho e esfrega as patas na tentativa de removê-lo. E as patas estão igualmente repletas de areia, o que pode machucar severamente a córnea do seu mascote.
3. Pés
Já falamos por aqui, mas sempre é bom lembrar que calçadas quentes e irregulares podem, além de queimar os pés do seu mascote, ferir a pele entre os dedinhos. Leve seu animal de estimação para passear em áreas abertas que pareçam ser planas e evite deixar pelos crescerem demais embaixo das patas, já que isso causa escorregões. Mas tenha cuidado: se você tirar demais, deixa a pata mais exposta a ferimentos. Converse com o tosador antes de passar a máquina entre os dedinhos do seu cachorros.
4. Unhas
Ninguém dá bola, mas uma unha inflamada de cachorro ou gato na praia é um inferno de se resolver! Quem já passou por isso nunca mais esquece de aparar semanas antes de ir para a praia. Se você fizer isso perto do dia de veranear, um corte mais rente pode trazer muita dor ao seu mascote, impossibilitando-o até mesmo de caminhar por alguns dias - e o contrário também acontece. Unhas muito compridas favorecem escorregões, estão mais sujeitas a quebrar, encravar e até mesmo a serem arrancadas. Se as crianças passarem as férias com seus pets, mais um motivo para que as unhas deles estejam bem aparadas.
5. Fungos e ácaros
Depois dos dias de calor que enfrentamos, além de pulgas e carrapatos, fungos (micose) e ácaros (sarna) podem estar fazendo a festa sobre a pele ou dentro dos ouvidos do seu mascote. Como a gente sabe disso? Coceira e vermelhidão. Cachorro que se coça sem parar é grande candidato a estar com parasitas no corpo. E se coçar enlouquecidamente o ouvido a ponto de chorar pode ser que tenha sarna dentro dele. O sinal clássico é cera marrom em abundância. Tem tratamento, mas exige regularidade nos medicamentos.
6. Pelos
Não deixe o pelo do seu pet tomar conta dele se ele estiver em lugar hostil. Animal peludo criado dentro de casa com condicionamento térmico é uma coisa, na praia é outra totalmente diferente. Ele pode passar mal, sim. Pelo baixo nesta época do ano é bem mais saudável para a pele do seu pet. Qualquer alteração na saúde do tegumento fica mais fácil de ser visualizada e tratada. Não deixe o pelo do seu mascote emaranhar para depois passar a máquina bem baixinho. Pelo com nós favorece parasitas e coceiras. Atenção também ao pelo que cresce em torno da genitália: a área é fonte de odores e, se estiver peluda, pode favorecer o desenvolvimento de sarnas, fungos e até mesmo de bicheiras, uma vez que o local se torna atrativo para as moscas.
7. Água e comida
Parece mentira, mas a quantidade de gente que acaba esquecendo de manter água fresca e limpa e oferecer comida regularmente ao seu mascote durante as férias de verão é mais comum do que você pensa. Afinal, são férias, e a rotina se modifica. Deixe o pote de água e comida em um local à vista para que você passe por ele algumas vezes ao dia. Isso ajudará a lembrar que seu mascote precisa comer.
8. Carro e portão
Tem cachorro e vive em apartamento? Redobre os cuidados com o portão se for veranear em uma casa. Além de não saber voltar sozinhos se escaparem para a rua, os animais podem ser atropelados ou recolhidos por outras pessoas. E por não saberem o que é carro, também podem ser atropelados pelo próprio tutor ao chegar na garagem.
Não custa lembrar
Algo importante para quem sai de casa e vai para outra cidade é colocar uma coleira de identificação no pet. Acredite, isso já salvou muita gente. Não precisa ser nada sofisticado, não. Alguns modelos custam bem pouco, é só para durar uma temporada de verão. Pode ser de plástico e você escreve nome e telefone (não esqueça do DDD) com caneta esferográfica. Bom, barato e mantém a família unida!