Luísa Sonza falou sobre sua relação com o sexo em entrevista à Marie Claire, publicada nesta quarta-feira (31). A cantora disse que, para ela, o ato sexual em si é superestimado. Ela acredita que o mais importante é a conexão com o parceiro ou a parceira.
— Sexo é superestimado. O ato sexual mesmo, por si só, é superestimado. Tem gente que gosta muito, eu não gosto tanto assim. Gosto de fazer amor, ter uma conexão incrível. Só que tenho uma coisa: ou me apaixono ou enjoo, e geralmente é a primeira opção — revelou.
A cantora também comentou a respeito de como as pessoas enxergam a persona Luísa Sonza enquanto artista. Segundo ela, a sensualidade que performa no palco diverge do seu verdadeiro modo de ser.
— Não sou uma pessoa muito sensual, por exemplo, acho muito cômico e uma grande vergonha ficar sensualizando. Uma vez tive um caso com uma pessoa e ela falou: "Por que você não é assim comigo? Você é tão liberta no palco, tão livre", e, na brincadeira, respondi: "Acho que deixei tudo ali na Luísa Sonza", porque na vida real outras coisas me agradam — disse ela.
Entre os vários pontos da conversa, Luísa Sonza também falou sobre sua relação com a mãe, Eliane Gerloff, que, segundo a cantora, sempre a incentivou a buscar sua própria independência, considerando o contexto no qual ambas estavam inseridas morando no interior do Rio Grande do Sul.
— O que mais acabou transbordando em mim foi a vontade muito grande de ela ter independência financeira e emocional como mulher numa sociedade muito conservadora, em um ambiente extremamente machista do interior do Rio Grande do Sul. Vejo que ela sempre foi muito "faca na bota" para eu ser independente, não depender de homem. Desde pequena ela me falava: "Você vai provar para as pessoas que a gente vale a pena".
Na sequência, a artista falou sobre como encarou a separação dos pais, em 2018, e refletiu sobre a forma como as pessoas lidavam com suas relações no passado.
— Achei ótima. Foi uma relação sempre tumultuada, não sei por que estavam juntos havia tanto tempo. Nossos pais e nossos avós viviam em uma sociedade em que não existia mais amor no casamento e tinham que ficar juntos pelos filhos ou por outro motivo. A verdade é que é um grande inferno viver numa casa em que não existe amor, então achei muito bom quando cada um foi para um canto — contou.