A Polícia Civil trabalha com várias linhas de investigação no caso da morte da influenciadora Luanne Jardim, morta na zona norte do Rio de Janeiro no domingo (21). Conforme o g1, mensagens encontradas no seu celular sugerem que ela teria recebido ameaças de morte.
Inclusive, durante perícia no celular, a Polícia Civil teria encontrado mensagens apagadas em que ela reclamava do atual companheiro, o empresário João Pedro Farche. Ela teria falado com uma amiga que não estava mais aguentando o relacionamento.
O irmão de Luanne, Natanael Jardim, falou ao g1 sobre o ocorrido.
— Achamos estranho que não levaram nada. A gente não sabe quem fez isso. Só pedimos que a polícia faça o melhor (...) Não suspeitamos do atual namorado dela. Não acreditamos que ele seja culpado — declarou.
Os ex-namorados
João Pedro Farche falou, em um dos depoimentos à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que Luanne teria sido ameaçada por um ex-namorado da Polícia Militar e que trocou o carro blindado, um Porsche, por outro veículo sem proteção, cerca de 15 dias antes do crime. O celular do companheiro da influenciadora foi apreendido e também passará por perícia.
Conforme o g1, a delegacia investiga as supostas ameaças. Além disso, a influenciadora já teria prestado queixa contra ele na polícia, e ele movido dois processos contra ela. Uma suposta medida protetiva de Luanne contra o militar está sendo investigada.
A polícia também estaria investigando mensagens que a influenciadora teria recebido de um outro ex-companheiro, um sócio dela em uma empresa de suplementos nutricionais. A apuração do portal dá conta de que ela teria encerrado as atividades do estabelecimento ao descobrir que estava sendo lesada pelo namorado e sócio. Depois disso, o ex-companheiro teria começado a exigir R$ 200 mil investidos por ele no negócio.
O crime
Luanne Jardim morreu após levar um tiro no ombro que atingiu o coração. A influenciadora foi levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu dentro do carro em que ela estava com o companheiro, em uma das alças de acesso para a Linha Amarela, na altura de Pilares, na zona norte do Rio de Janeiro.