Campeã do BBB 21 e dona de um dos perfis mais movimentados do Instagram nos últimos meses, Juliette estrela a capa de junho/julho da revista Marie Claire. Na entrevista, publicada nesta terça-feira (8), a paraibana relembrou diversos marcos da sua trajetória anterior ao reality show, como a morte da irmã, Julienne, que sofreu um AVC aos 17 anos.
— Morri junto. Morri na fé, nas minhas forças. Me entreguei. Era como se eu tivesse brigado com Deus — contou.
Na época com 19 anos, Juliette se recusou a reagir. Não saía da cama, não conversava, não comia. Em um ato de desespero, a mãe, dona Fátima, ajoelhou-se ao lado da cama e implorou: "Minha filha, se você morrer eu morro junto". Emocionada, Juliette terminou de relatar a história:
— Percebi que estava matando minha mãe também. Aí não tive escolha. Engoli meu choro e levantei.
A partir deste momento, decidiu que viveria de forma intensa.
— Voltei com a consciência de que posso morrer a qualquer momento. Minha irmã era saudável, jovem, e eu a amava como a mim mesma. Determinei então que faria tudo que pudesse, e o mais rápido possível. Por isso que sou tão agoniada. Quero fazer mil coisas antes de terminar o dia. Durmo pensando no que podia ter feito, falado, pedido desculpa, ido a algum lugar. Porque realmente não sei o que vai acontecer amanhã.
Ainda à publicação, Juliette contou que tem enfrentado episódios de ansiedade após o fim do programa.
— Minha vida nunca foi tranquila, mas após o programa tenho tido episódios de ansiedade. Fico suando frio, com o coração na boca, uma sensação de sufocamento mesmo. Tenho medo de não conseguir corresponder a tanto amor. Mas conheço minhas limitações e faço questão de deixar muito claro que não quero estar neste pedestal em que tentam me colocar — afirmou.
Por fim, falou sobre a vida amorosa, que está em segundo plano, e a vontade de ser mãe.
— Havia decidido não ter filhos, mas existia uma dúvida carinhosa dentro de mim — explicou.
No BBB, o questionamento aumentou.
— Naquele período de extrema sensibilidade, meus sentimentos estavam mais fortes que minha razão. Então, comecei a cogitar (a maternidade). Mas, antes, ainda quero outras coisas, inclusive me apaixonar. Se eu disser que quero ser mãe, já vão escolher o pai. Não quero isso, pelo amor de Deus. Meu filho agora é um milhão e meio — concluiu, bem-humorada.