O local onde hoje está o Lago Negro, em Gramado, no início do século passado era o Vale do Bom Retiro. Em 1942, um incêndio destruiu a vegetação do lugar, que foi reflorestado (as mudas de pinheiros foram trazidas da Floresta Negra, na Alemanha). Poucos anos depois, foi construída uma barragem, que deu origem ao lago que se conhece hoje.
O espaço é democrático porque, além de não cobrar entrada e ficar aberto 24 horas, recebe os moradores que fazem suas caminhadas de final de tarde ou tomam chimarrão nos bancos, além dos turistas que lotam os pedalinhos em forma de cisne e barco de pirata. O lugar ainda oferece uma opção diferente de piquenique. O Restobar Lago Negro, operação gastronômica dentro do parque, aluga uma cesta simples, toalha xadrez, taças de acrílico e balde com gelo, tudo por R$ 35 para degustar no seu lugar preferido do parque (qualquer produto do cardápio sai pelo valor original).
Em um sábado quente, fui com duas amigas conferir a experiência. Escolhemos um espumante brut (as garrafas, inclusive de vinhos, vão de R$ 45 a R$ 88, com opção também em taças). Como não tínhamos almoçado, pedimos um clássico pastel de estrogonofe (R$ 16) e tirinhas de frango crocante (R$ 23) – a opção mais disputada entre as três. O lugar oferece também lanches e refeições que podem ser levados na cesta.
> Restobar Lago Negro (Rua 25 de Julho, s/n°), em Gramado. Todos os dias, das 9h às 17h. Fone: (54) 3286-2151. Se você quiser ficar com a cesta, o valor cobrado é R$ 100.