Claudia Tajes
Não me refiro àquelas quase impossíveis de se recuperar, por exemplo, a dignidade. Nem as que se perde porque é da vida perder, tipo a virgindade. Meu assunto são as coisas perdidas que ninguém consegue explicar por que se perderam. O pé solitário de meia talvez seja a mais dramática delas.
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