Claudia Tajes
E aí, amizade, tudo magiclick? Pensei em começar esta missiva – por certo que estamos quase extintos, nós, os que chamamos cartas de “missivas” – com um caríssima, excelentíssima, digníssima, ilustríssima, mas tu, que te conhece tanto quanto eu, poderia achar o tratamento exagerado. “Amizade” nos cai melhor, ainda que, algumas vezes, olhando para a gente em retrospectiva, eu nem sei se seríamos amigas. Sendo bem sincera, não concordo com muita coisa que tu aprontou ao longo dos tempos. Mas deixa para lá, não quero que a mágoa manche esta epístola. Será que, fora da Bíblia, alguém chama carta de “epístola”?
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- coronavírus