Claudia Tajes
Não faz muito tempo, antes do Google e das facilidade da internet, a gente se virava atrás da informação sempre que precisava de uma. Valia perguntar para alguém mais sabido, ou mais vivido, ou mais lido, ou simplesmente para alguém que estivesse passando. Valia procurar na Barsa ou, na falta dela, na Conhecer, que também quebrava o galho. Valia catar na Seleções do avô, escarafunchar os cadernos antigos, pesquisar na Biblioteca Pública. A criatura que se sentisse, por assim dizer, meio burrona, tentava corrigir isso antes que os outros percebessem. E, o que era mais importante, para a sua própria satisfação.
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