Os restaurantes orientais no Brasil já se espalharam pelas cidades. A proposta de cada um deles se diferencia não só pelo sistema (a la carte, rodízio, buffet, fast food) mas também pelos insumos. O Soy, aberto em Maio pelo chef Carlos Ohata, veio reforçar o hall de bons japoneses do Rio.
Cada um tem um público diferente, mas é unanimidade, a qualidade dos ingredientes é fundamental e uma das primeiras coisas a se notar quando o assunto é frutos do mar,que exigem além de procedência, frescor. Mesmo da rua, o olhar atravess o janelão do Soy, em meio aos bambus, e mostra a equipe do sushi bar mexendo com lindos produtos de cor vibrante.
Ideogramas espalhados pelas paredes em uma estampa que lembra jornais carregam modernidade e ornam o lugar composto por móveis de madeira.
Nos almoços, de Segunda à Sexta um buffet à quilo é montado e abastecido constantemente com novos produtos frios e quentes ao preço de 79,90/kg.
Pode-se sentar em cadeiras e mesas convencionais ou no balcão do sushi bar.
Era um dia sem pressa e optamos por dividir algumas opções a la carte para conhecer bem as criações dali. Começamos pelo shumai de camarão, uma troxinha de massa quase transparente cozida no vapor. Ela é aberta em cima o que permite ver os legumes e o crustáceo cortadinhos finamente em meio a ervas ladeado de um molho à base de soja.
Em seguida, uma dupla de lagostim com manteiga cítrica e teriaki me fez fechar os olhos para saborear com total foco a iguaria.
Além de peixes de frutos de mar, vi esses belos legumes na vitrine.
Um tempura misto preparado com legumes, camarões e shitake fez-se uma necessidade vital. A massa desse tempura é diferenciada. Não consegui descobrir exatamente porque, mas acho que tem alguma mágica nas mãos do chef e na farinha Panko. Ele permanece crocante e os empanados super suculentos mesmo depois de esfriarem um pouco.
O tirashi de atum com arroz com ovas já havia recebido hoflofotes em minha primeira leitura no cardápio, e ganhou minha predileção. O arroz tinha um gosto todo especial e o furiaki (tempero japonês na borda prato) caseiro deu um sabor todo especial.
Então, embora já bem alimentados, achamos mais um espacinho para pedir um prato lindo que passou pela gente. Ainda bem! Não sei como ia viver sem ter provado o Yakimono de atum, em crosta de gergelim, ainda cru e, nesse caso, acompanhado de creme de kabocha com molho de missô adocicado. Tem outras opções de acompanhamentos, como o creme de edamame. Mas olha, vou te contar que essa combinação foi uma das coisas mais deliciosas do dia! O peixe derretendo envolvido naquele creme e o molho super especial destacou os sabores de tudo!
destemperados
Soy: o novo tempero de Copacabana
Destemperados
GZH faz parte do The Trust Project