Paisagem por todos os lados no restaurante giratório

Depois da polêmica sobre a Fêmaçã, Veranópolis, a terra da longevidade, se tornou tema corriqueiro em todo o Rio Grande do Sul. Ficou curioso? Leia aqui sobre o que estou falando. A verdade é que, com polêmica ou não, eu sempre vou a Veranópolis. Tenho família por lá, e esse é um destino certo pra mim. O curioso é que eu nunca tinha ido ao famoso restaurante giratório. O lugar já mudou de dono algumas vezes, mas continua lá, girando bem do alto. Pois bem, resolvi finalmente conhecê-lo.

O Mascaron Restaurante Giratório fica no alto do Mirante da Serra, e por isso muita gente confunde os nomes. A estrutura de atendimento no almoço e no jantar está localizada bem na parte maior da torre. Repare na imagem abaixo. É esta estrutura que gira, faz uma volta de 360° em duas horas.

Na chegada, uma atendente no primeiro andar pergunta a clássica: “Mesa para quantos?”. Eu não reservei e tive sorte, mas a dica é: reserve, porque muitas pessoas viajam de outras cidades para conhecer o local, ainda mais em dias bonitos como o que estava quando eu fui. Depois de subir por um elevador panorâmico você chega ao restaurante de verdade.

Todas as mesas ficam na janela. Por isso, não se desespere para pegar o melhor lugar. Todos os lugares são os melhores. As mesas ficam no círculo do restaurante que gira, já a cozinha, o bar e outras áreas de atendimento ficam no centro, que permanece parado o tempo todo.

Já que a foto anterior deu um spoiler do que comemos, vamos ao que interessa. Primeiro pedido: uma cerveja gelada. A casa oferece carta de vinhos e carta de cervejas artesanais. Bem bacana. Como o Marcelo estava dirigindo e tínhamos que voltar para Porto Alegre, ele ficou na Coca Zero, e eu pedi uma Abadessa Export.

O Giratório, como ele é carinhosa e obviamente chamado, serve comida italiana. Isso significa um sem parar de capeletti, radite, massa, frango e costela de porco à mesa. E, pra começar, queijo assado e polenta, por favor.

Ah, sim, e, claro, pães e pastinhas (manteiga e caponatas).

Logo, vieram as saladas: radite com bacon (pedimos cinco repetições!), maionese e alface com croutons (que, dispensamos, porque não tinha nada a ver mesmo com o resto).

Enquanto almoçávamos, um artista tocava sucessos de Djavan, Gilberto Gil e companhia com seu violão. Gostos musicais à parte, foi bem divertido. A Alice, minha pitoca de dois anos, aplaudia sem parar.

O tradicional frango assado não podia faltar. E não faltou.

Assim como a costelinha de porco.

E o tórtei. Bem caseiro, com bastante recheio de abóbora.

Falando no português correto eu poderia dizer que neste momento eu já estava cheia. Mas sempre há espaço para a sobremesa, essa é que é a verdade. E quando vou a lugares diferentes gosto de pedir a sobremesa da casa, parece que assim posso conhecer um pouco mais do lugar. Então, vamos a ela: sorvete de creme com doce de abóbora ao molho de vinho.

Como eu escrevi antes, no intervalo de duas horas o restaurante faz uma volta completa. Isso significa que a cada 15 minutos, digamos, você está olhando para um lugar diferente. Seja dentro do restaurante.