A Justiça de São Paulo bloqueou parte da herança deixada por Gugu Liberato, segundo informou o g1 nesta quinta-feira (29). A decisão ocorreu após um pedido feito pela defesa de Ricardo Rocha, um empresário da capital paulista que diz ser filho do apresentador, que morreu em 2019, após um acidente doméstico.
Ainda conforme o portal de notícias, o comerciante se manifestou após tomar conhecimento de que os nove herdeiros do ícone da TV brasileira, entre eles os três filhos e os cinco sobrinhos, além de sua mãe, Maria do Céu, entraram em um acordo sobre a divisão dos bens.
A partilha lavrada no dia 16 de agosto registrou que os três filhos de Gugu (Marina, Sofia e João Augusto) receberiam 25% cada, os sobrinhos (herdeiros testamentários), 5%, e a mãe dele, uma renda vitalícia paga pelos herdeiros.
Ricardo Rocha, que afirma ser fruto de um relacionamento que o apresentador teria tido em 1970, move uma ação de investigação de paternidade e pede um exame de DNA.
Ao saber da decisão dos familiares, a defesa do empresário solicitou o bloqueio de parte do patrimônio na proporção que caberia a ele, caso fosse comprovado que é realmente o quarto filho de Gugu.
Rose Miriam desiste de provar união estável
A ação judicial envolvendo Rose Miriam Di Matteo, a mãe dos três filhos do apresentador, também teve um desdobramento divulgado nesta quinta. Isso porque, no dia 21 de agosto, ela renunciou ao processo no qual pedia 50% do patrimônio e o reconhecimento de união estável.
Ela alega que os dois constituíram uma família em meados de 2000, mas que nunca foram casados oficialmente.
Em testamento, Gugu se identificava como solteiro e citou apenas os três filhos, os sobrinhos e a mãe como herdeiros. Caso fosse reconhecida, Rose teria direito a uma parte do espólio deixado por ele.