TV

Sangue e fogo

Como será a segunda temporada de "House of the Dragon"

Continuação da trama da família Targaryen estreará no domingo (16). De acordo com os produtores, a história assume tom mais solene nos novos episódios

AFP

Jordi ZAMORA

Reprodução / Max - Youtube
Rhaenyra, interpretada por Emma d'Arcy, em trecho divulgado da nova temporada.

Após dois anos de espera dos fãs, a segunda temporada de House of The Dragon estreia no próximo domingo (16). A trama promete entregar ainda mais sangue, fogo e luta por poder, ingredientes de sucesso de sua antecessora, Game of Thrones.

A greve de roteiristas e atores nos Estados Unidos adiou por vários meses a finalização da temporada, ambientada na mítica Westeros, quase dois séculos antes dos eventos retratados em Game of Thrones.

A segunda temporada estará disponível na plataforma Max. O primeiro episódio retoma a trama no ponto em que os fãs se despediram dos protagonistas: a filha do recém-falecido rei Viserys, Rhaenyra (Emma d'Arcy), disputa o trono com seu meio-irmão Aegon (Ty Tennant), que acaba de assumir o poder.

Rhaenyra envia um de seus filhos em um dragão para forjar alianças, mas no caminho o jovem Lucerys (Elliot Grihault) morre em uma batalha nos céus com o primo Aemond (Ewan Mitchell), o perturbador príncipe de cabelos brancos e apenas um olho.

Mais sombria

A partir desse ponto, a intriga dos oito episódios da nova temporada está sob segredo absoluto. Porém, dos trechos divulgados nas redes sociais há algumas semanas é possível deduzir que as mulheres terão um papel essencial na temporada, assim como os dragões, que em Game of Thrones só apareceram de forma decisiva nas últimas temporadas.

Tudo fica maior, há mais cenários para as intrigas e batalhas — explicou o criador do mundo de Westeros, o escritor George R.R. Martin, em um vídeo promocional.

A primeira temporada, exibida em 2022, foi um sucesso de público. O primeiro episódio foi assistido por quase 10 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, a maior audiência de uma série original na história da HBO.

— É um mundo profundamente imersivo. E, embora em alguns momentos possa ser emocionante e espetacular, acredito e espero que sejam as conexões dos personagens que motivem o público a retornar — declarou à AFP o showrunner e produtor executivo da série, Ryan Condal.

Condal reconhece que House of the Dragon é mais sombria e "solene" que Game of Thrones, o maior sucesso da história das séries de TV, repleta de personagens peculiares, com humor ácido e situações obscenas que provaram a alegria — e às vezes escândalo — do público.

— Essa série tende a focar na principal família (os Targaryen), mas vamos introduzir uma série de novos personagens de camadas menos privilegiadas da sociedade — garantiu. — Grande parte do humor da série original veio dos choques culturais de pessoas de diferentes camadas sociais.

Daemon, o imprevisível 

O personagem mais imprevisível talvez seja Daemon (Matt Smith), o tio e marido de Rhaenyra, fiel à sua rainha, mas também obcecado pelo trono, observa Condal.

— Acredito que Daemon continua sendo o personagem mais volátil, mas espero que tenhamos muitos outros na temporada afirmou.

Uma das frases enigmáticas da primeira temporada foi a declaração do rei Viserys para sua filha Rhaenyra: "A ideia de que controlamos os dragões é uma ilusão".

— Será necessário esperar — declarou Condal. — De certa forma, podemos ver House of The Dragon como uma metáfora para a energia nuclear. Existem duas superpotências, ambas com dragões. Mas esses dragões são feras vivas. E apenas porque um humano monta um dragão não significa que o controle — completou.

A terceira temporada da série já está sendo escrita, adiantou Condal.

Assista ao trailer da segunda temporada de House of The Dragon:


GZH faz parte do The Trust Project
Saiba Mais
RBS BRAND STUDIO

Esporte e Cia

00:00 - 03:00