O No Limite está de volta à RBS TV a partir desta terça-feira (18), às 22h25min, após Terra e Paixão. Nesta sétima temporada — a terceira da nova leva, exibida desde 2021 —, a versão brasileira de Survivor leva o público a uma viagem pela região que faz do Brasil conhecido mundialmente: a Amazônia.
Por lá, os 15 participantes (sendo, neste ano, 11 anônimos e quatro famosos) precisarão recorrer ao modo de vida dos povos originários para encarar a alimentação exótica, os perigos da floresta e as condições climáticas em pleno período de cheias. Serão provas na água, no meio da mata e em suspensões no ar.
— Tudo aqui é muito difícil, mas ao mesmo tempo muito lindo. Estamos no auge das cheias, no meio dos igarapés alagados a mais de 15 metros acima do solo. Mas os desafios são o que me move — descreveu à Globo o apresentador Fernando Fernandes.
A temporada terá uma série de novidades, a começar pelo elenco. Pela primeira vez, o reality contará com quatro famosos: os atores Paulo Vilhena, Carol Nakamura e Mônica Carvalho, e o apresentador Claudio Heinrich.
Outro rosto conhecido é o da porto-alegrense Pipa, que foi a vice-campeã da primeira temporada do No Limite, em 2000, e retornará pelo time dos anônimos. Ela se juntará a outra gaúcha, a lutadora Simoni Santos, ex-atleta e campeã mundial de muai thay.
Divididos em dois grupos (apelidados de Jenipapo e Urucum, em referência aos frutos típicos da região), os competidores dependerão só de si mesmos para conquistar o prêmio final, já que, neste ano, o vencedor será definido em uma prova individual, e não em votação popular.
Ainda não se sabe se a dinâmica será a tradicional — com duas provas por episódio, valendo mantimentos e imunidade —, mas o diretor-geral Rodrigo Gianetto já adiantou que cada episódio será diferente.
— A gente é muito a favor dos twists. Trouxemos um estudo com referências de tudo que já foi feito em jogos de sobrevivência. A ideia é que cada episódio seja frenético, com várias reviravoltas.
Gianetto faz parte do novo time no comando de No Limite. Nesta temporada, os episódios estão sendo produzidos inteiramente pela Endemol Shine, que detém os direitos do formato e escalou o diretor-geral, que já assinou o The Bridge Brasil, além de Vivian Alano, de Casamento às Cegas, e Padu Estevão, de Adotada. O resultado é uma maior ênfase no ingrediente secreto de todo bom reality show: intriga.
— Quando os participantes vão para um desafio, eles conquistam algo ou não. E depois dessa conquista, ou derrota, é o momento em que eles vão rever o jogo, recalcular alianças, repensar estratégias — comentou Fernando Fernandes. — Tudo isso é muito interessante para quem está em casa.
