Após quatro temporadas de conchavos, reviravoltas, muitas reuniões e tretas familiares, a série Succession chegou ao fim. O episódio derradeiro da atração foi ao ar na noite de domingo (28) pela HBO — e pelo serviço de streaming HBO Max. O público finalmente pode conhecer quem assumiu a Waystar Royco, conglomerado bilionário de mídia e entretenimento.
Criada por Jesse Armstrong (também responsável pelo impagável sitcom britânico Peep Show), Succession estreou em 2018 e, desde então, acumulou prêmios e equilibrou sucesso de público e crítica. A trama sobre a sucessão do inescrupuloso magnata Logan Roy (Brian Cox), que lida com seus ambiciosos e mimados filhos — Jeremy Strong (Kendall), Sarah Snook (Shiv), Kieran Culkin (Roman) e Alan Ruck (Connor) —, conquistou com seus dramas familiares, roteiro inteligente, cenas desconcertantes (e não menos engraçadas) e por exibir um declínio comportamental de seus personagens endinheirados.
Na noite de domingo, a hashtag #Succession estava em primeiro lugar no Twitter, seguida pelo nome de personagens como Shiv, Kendall, Greg e Tom Wambsgans. Ao contrário do que ocorreu com algumas grandes séries, como Game of Thrones e Lost, o final da atração foi bem recebido pelo público.
Atenção, o texto abaixo contém spoilers.
No final, o marido de Shiv, Tom Wambsgans (Matthew Macfadyen), triunfou como o novo CEO da Waystar Royco, contando com o primo Greg (Nicholas Braun) ao seu lado. O personagem que assumiu o conglomerado se notabilizou por ser bastante bajulador, parasita e alpinista corporativo, entre outras qualidades, ao longo de quatro temporadas. Para uma parte considerável do público, foi o triunfo do puxa-saco:
Muitas comparações com a vida real, inclusive.
No geral, o final de Succession foi aclamado.