O terceiro episódio de No Limite foi ao ar na terça-feira (10) e mostrou os participantes tentando sobreviver às provas e intempéries, mas também à estratégia de convivência. Após duas provas, a tribo Lua levou a pior e teve que escolher um de seus participantes para deixar o programa.
A tarefa não foi fácil, já que a tribo está rachada em dois subgrupos. Acabou sobrando para Adriano, que não conseguiu reunir votos suficientes para eliminar Kamyla.
Ao Gshow, o médico psiquiatra de Volta Redonda (RJ) estranhou que Guza, de quem tinha se aproximado no início do jogo, tenha se voltado contra ele. Em "protesto", o participante votou na baiana.
— Saio diferente da forma que entrei. Foi um desafio muito grande, prezo muito o silêncio e as pessoas falam o tempo todo. Já passei por outras experiências, mas nenhuma foi tão intensa como essa — declarou Adriano, ao sair do reality.
Mais uma tramoia de "Pires"?
E mais uma vez, o destaque do episódio foi Matheus, que se apresentou como "Pires" no reality. Depois de incentivar a gaúcha Verônica a pedir para ser votada, o diretor pedagógico se deu conta de que suas atitudes não estavam pegando muito bem com a tribo Sol e decidiu mudar os rumos de seu personagem.
— Tinha um jogo muito agressivo e a gente sabe que é verdade. Tenho que tentar fazer, por um tempo, justamente o contrário para ver se consigo retomar a rédea. Estou no meio do furacão, pronto para ser o próximo — anunciou, em depoimento ao público.
Depois, "Pires" pôs o plano em ação e decidiu começar a ajudar nas tarefas do acampamento:
— Nunca tinha lavado a louça, comecei a fazer isso. Me senti a Carminha sendo obrigada pela Nina a lavar a louça — comparou-se o participante às personagens de Avenida Brasil.
Na sequência, ele reuniu os participantes para compartilhar um momento pessoal de seu passado. O carioca revelou que teve uma "infância muito gordofóbica":
— Fui uma criança muito gorda e meus pais eram muito gordofóbicos comigo. Eles diziam que eu tinha pouco amigo porque era gordo. Estudava em um colégio só de homens, e obviamente, o motivo de ter pouco amigo não era ser gordo.
Emocionado, o pedagogo explicou que, anos depois, isso acabou fazendo com que ele apelasse a cada vez mais procedimentos estéticos.
— Tinha o sonho de colocar prótese no peito. Coloquei as próteses, fiquei lindo, arrasei. Não botava blusa para mais nada. Depois de seis semanas, uma prótese acordou muito inchada e tive que tirar. Se já me achava feio antes, imagina agora com um peito? Quando tirei a prótese e passou um mês de recuperação, fiquei bem e falei "cara, estou muito bonito do jeito que sou".
Os colegas de tribo se convenceram da história, mas o público, não. No Twitter, alguns fãs do reality duvidaram da veracidade do caso, citando a estratégia de jogo revelada pelo próprio Matheus no início do programa.
Provas
E falando de prova, o episódio foi bem equilibrado. A primeira disputa, que valia suprimentos, foi um cabo de guerra. Nessa, a tribo Lua levou a melhor.
Amarrados pela cintura de lados opostos da mesma corda, os participantes deveriam puxar até alcançar as três peças de totem. Quem conseguisse montar o item de forma correta era o vencedor.
Nos primeiros 10 minutos, a corda mal se moveu, mas depois o grupo Lua se destacou e levou a melhor. A disputa foi encerrada após 20 minutos e conquistou itens como mandioca, sal, leite em pó, arroz, carne suína, cobertor e mais.
Mas a fartura não foi suficiente para fazer com que a tribo Lua vencesse a segunda prova da edição, que valia imunidade. No desafio, os participantes enfrentaram uma série de obstáculos: cavar na areia, quebrar muros de cana e atravessar um muro de tijolos.
Depois, precisavam liberar com marteladas uma gaveta onde estavam bumerangues de madeira, que deveriam ser atirados por três participantes em direção a alvos. Quem destruísse primeiro os alvos, era o campeão.
Depois de virarem em uma disputa páreo a páreo, a vitória ficou com a equipe Sol.