Quarta eliminada do BBB 22 com 86,02% dos votos, a gaúcha Barbara Heck falou ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira (1º). Durante a entrevista, a modelo comentou sobre o colega de programa Rodrigo Mussi, que sofreu um acidente e está internado na UTI de um hospital de São Paulo.
— Foi um susto, aconteceu na noite passada e só ficamos sabendo horas depois porque ele estava sem documento. O pessoal da equipe dele está sempre nos mantendo informados. Se Deus quiser, vai ficar tudo bem e estamos todos torcendo e mandando muitas energias positivas pra ele se recuperar — relatou.
Ao ser questionada sobre como percebeu a sua participação no programa, Bárbara destacou que o Big Brother é como uma novela, em que precisa ter uma narrativa que é construída pela edição do programa.
— As circunstâncias do jogo acabam construindo a narrativa. Por exemplo, a Jade que era minha amiga, ter pegado a liderança duas vezes seguidas logo no início do jogo: é muito difícil quem está no poder ser visto como mocinho — exemplificou.
A gaúcha também falou sobre Arthur Aguiar e a narrativa de que ele estaria assumindo o papel de "vítima" no enredo do programa.
— Eu não tenho nada contra ele, nunca questionei o caráter dele. Agora faço uma análise como telespectadora. Ele foi, sim, muito preparado para o programa. Tem uma inteligência emocional, uma oratória muito boa e a história do jogo favoreceu ele. A história da Jade ter "pegado ele pra Cristo", ele percebeu isso e fez com que ele assumisse esse discurso de estar sendo atacado e de que está jogando sozinho, quando na verdade, não está — avalia a ex-BBB.
Sobre o retorno à vida convencional após o programa, Bárbara contou que voltou com a cabeça confusa, mas não se assustou com a porcentagem da votação. Ela também disse que prefere ver o lado positivo da experiência, das pessoas que gostaram da sua participação.
— Quando a gente sai de lá e percebe o que esta acontecendo a gente pensa: "não é nada disso". As pessoas comentam que lá dentro a gente não vê tudo, mas é o contrário, aqui fora, a gente não vê tudo — ponderou. — Lá eles querem pegar um momento que tu está cutucando alguém, ou tu está fazendo uma fofoca, ouvindo uma conversando, falando sobre estratégia. É um jogo ali, um jogo de julgamentos. Lá, nós somos obrigados a julgar as pessoas — acrescentou.