A tarde desta terça (22) foi tensa no BBB 22. O jogo da discórdia de ontem (21) parece ter deixado os brothers reflexivos sobre suas alianças no jogo — especialmente Jessilane.
Em conversa com Linn da Quebrada, a sister voltou a dizer que não iria se aliar ao grupo de Douglas Silva, mesmo que esteja ameaçada por outros participantes, e revelou estar magoada com as acusações feitas por Pedro Scooby durante a dinâmica da noite anterior. A artista, então, a aconselhou a procurar o surfista, e ela assim o fez.
A conversa na varanda externa, no entanto, evoluiu para uma discussão. Logo no início, o brother expôs sua mágoa pelo fato de ela ter se oposto a Douglas e disse que o ator tentou protegê-la desde que começou o programa.
— Eu nunca votei no DG. O DG nunca foi opção de voto para mim. Desde o início do jogo e ainda não é — rebateu a professora. — Da mesma forma que ele me abraçou, ele já abraçou outras pessoas aqui.
Em outro momento, Jessi perguntou por que ele acha que ela é influenciável.
— Porque você não expõe a sua opinião — respondeu Scooby.
— Eu não exponho a minha opinião pra você!
— Você nunca expõe a sua opinião. A sua opinião sempre fica baseada atrás da opinião da Lina.
— Essa é a sua perspectiva do jogo — afirmou Jessilane.
— Minha e de muita gente! Só que a minha diferença é que eu vou lá e falo.
Depois, o assunto voltou a ser Douglas:
— O fato do DG ter me abraçado na primeira semana do jogo não cria uma responsabilidade moral em mim sobre o DG. Porque parece que o DG ter me abraçado virou um casamento e que até que a morte nos separe eu não posso fazer absolutamente nada contra o DG.
Scooby então acusou a professora de ter ido atrás de Douglas quando precisou, na semana em que o ator foi líder:
— Você entende o contexto? — perguntou Jessi.
— Entendo. Interesse! — interrompeu Pedro.
A discussão ficou acalorada quando Jessilane pediu satisfações sobre as falas de Scooby no jogo da discórdia a respeito de sua profissão e de que ela ela ficava "chorando e se tremer inteira" por ir ao paredão. O brother então disse que a sister estava "se vitimizando".
— Jessi, tá bom, então vamos falar só uma coisa? Me desculpa, me perdoa. Eu tava falando em relação ao jogo...
— Eu não quero que você me peça desculpas, eu quero que você entenda o meu lado – respondeu ela.
— Não tem nada a ver com a sua vida pessoal. A sua vida pessoal é uma. Eu acho que a sua história, a sua vida, tudo o que a gente trocou ideia, te acho um ser humano demais, nota mil. Agora, eu acho que no jogo (você) tá tendo atitudes equivocadas. Não sou obrigado — disparou o brother.
Jessi então disse que as opiniões de Scooby a magoaram, e ele afirmou que ela estava "fazendo um show". Por conta disso, a professora encerrou a discussão e entrou na casa.
"Mundo de lacração"
Depois, Scooby foi repercutir com Tiago Abravanel a conversa que havia tido com Jessi.
— Eu acho que hoje em dia a gente vive em um mundo de lacração, sabe? As pessoas pegam uma parada e falam assim: "Agora eu vou usar isso pra provar que tô sendo..."
— Não, amigo — interrompeu Tiago. — Às vezes, a intenção não foi essa, mas foi como bateu nela. E, aí, os dois precisam ter equilíbrio. Pode ser que não foi um momento bom pra ela.
— Ela tem que me entender também!
— Eu não estou dizendo que você tem que entender ela, estou dizendo que tem duas moedas. Não adianta você ser resistente e não ouvir o que ela tem pra dizer.
— Em momento algum ela quis escutar o meu lado — resmungou o surfista.
Romeu e Julieta?
Mas nem só de discussão foi a tarde. Os pombinhos Eslovênia e Lucas finalmente decidiram tocar em um ponto delicado da relação: o fato de estarem em grupos opostos.
— Você está sempre segura, a não ser que o Gustavo vote em você. Ah, não, se a Jessi pega um contragolpe... É, não tem jeito — avaliou o estudante de Medicina.
— Que doideira. Tua amiga vota em mim, e minha amiga vota em tu — afirmou a modelo.
— É. Então, quer dizer que você não fez o papel de união certo. Você sabia que se você tivesse feito uma ponte, eu estaria do lado de vocês hoje? — questionou Lucas.
— É porque eu acho que não basta só eu querer, né. Você nunca se sentiu seguro. E eu respeito isso, porque eu concordo. Eu sou realista. Mas, ó, tem tempo ainda — disse Eslovênia.
— De repente, eu e Bárbara, a gente não se batia, não tinha energia de conexão. Já eu e Brunna, é por questão de proximidade mesmo. Se eu tivesse tido mais contato com a Brunna, eu conseguiria ficar próximo — opinou o capixaba.
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