Chris Noth, conhecido por viver o Mr. Big em Sex and The City, perdeu mais um trabalho por conta das recentes acusações de assédio sexual contra ele. Em nota enviada à imprensa, a produção da série The Equalizer declarou que não contará mais com participações do ator de 67 anos.
"Chris Noth não irá filmar episódios adicionais de The Equalizer, com efeito imediato", informaram a CBS e a Universal Television. O artista ainda será visto em um dos episódios já filmados da série, além das reprises que irão ao ar, segundo o texto.
Na semana passada, um comercial estrelado por Noth foi suspenso nos Estados Unidos. "Toda acusação de agressão sexual deve ser levada a sério. Não tínhamos conhecimento dessas alegações. À medida que buscamos mais elementos sobre isso, paramos de promover este vídeo e arquivamos as postagens nas redes sociais relacionadas a ele", disse a Peloton, empresa de equipamentos para exercícios.
Acusações
Na quinta-feira (16), o The Hollywood Reporter expôs os relatos de duas mulheres que afirmaram terem sido vítimas de Noth em 2004 e 2015. Uma delas é Lily, jornalista de 31 anos, que afirmou que assistir ao revival de Sex and The City — And Just Like That, lançado recentemente e exibido no Brasil pela HBO Max — fez com que ela revivesse o assédio sofrido.
— Por tantos anos eu escondi essa história, então, agora decidi tornar público o que ele é — contou.
A outra vítima, identificada como Zoe, 40 anos, afirmou ter sido assediada aos 22 anos. O caso teria ocorrido dentro da empresa para a qual ela recém havia sido contratada e com que o ator tinha negócios.
— Ele passava pela minha mesa e flertava comigo. De alguma forma, conseguiu meu número de telefone e deixava mensagens. Minha chefe reagia assim: "Mr. Big está deixando mensagens na sua caixa postal" — lembrou.
Em nota, o ator negou as acusações.
"As acusações contra mim, feitas por pessoas que conheci há anos, inclusive décadas, são categoricamente falsas. Estas histórias poderiam ter sido de quase 30 anos ou 30 dias atrás. 'Não' sempre significa 'não', e essa é uma linha que não ultrapassei".