O segundo dia de audições às cegas do The Voice+, neste domingo (25), começou com a performance da mãe do cantor Alexandre Pires. Abadia Pires, 68 anos, de Uberlândia, Minas Gerais, fez as quatro cadeiras virarem com a interpretação da música de Alcione, Você Me Vira a Cabeça. Ela foi a primeira das 13 vozes a se apresentarem nesta edição.
Antes da apresentação, Abadia recebeu o apoio dos filhos por meio de um vídeo mostrado pela produção à cantora.
— Eu tenho certeza de que ela está realizando o grande sonho da vida dela, e o nosso também, porque estamos aqui por ela — afirmou Alexandre Pires, desejando boa sorte para a mãe.
Cantora desde jovem, Abadia contou com orgulho que durante a gestação dos três filhos ela se apresentava em shows e bailes. Os filhos, assim como os pais, também seguiram com carreira profissional na música.
— A gente não sabe quem tá, aí se depara com a mãe do Alexandre Pires, que alegria! — destacou Mumuzinho.
— Toda a vida tive vontade de participar de programa de cantores, e sou apaixonada pelo The Voice — disse Abadia aos jurados e, por fim, escolheu o cantor Daniel como seu técnico.
Depois, o cantor carioca Mamá Motta, 68 anos, se apresentou com a música Unchain My Heart, interpretado por Joe Cocker. Ele também teve a opção de escolher entre os quatro jurados com a música e optou pelo time da Ludmilla.
— Eu vou pelo novo, pelo ritmo. Eu vou pela Ludmilla — disse Mamá na escolha da cantora.
De Manaus, no Amazonas, para o palco do The Voice+, aos 79 anos, Celestina Maria fez Mumuzinho e Claudia Leitte girarem as cadeiras com o samba Cordas de Aço, do Cartola. Após cantar, Celestina se apresentou como cantora, compositora, artesã e parteira. Além de rainha do Carnaval da terceira idade. Ela escolheu o Mumuzinho.
A candidata seguinte foi a carioca, mas que mora em Brasília, Distrito Federal, Lucia Maria, 66 anos. Ela conquistou os técnicos e virou todas as cadeiras com a música Epitáfio, sucesso dos Titãs. Lucia Maria foi para o time da Ludmilla.
O próximo a se apresentar foi o cantor Mario Figueiredo, 61 anos, de São Paulo. Inspirado pelo filho que também passou pelo palco do reality, Mario cantou Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones. Claudia foi a única a virar, garantindo mais um integrante para o time.
As duas cantoras seguintes representam o Rio de Janeiro. Leila Maria, 64 anos, vive profissionalmente da música há mais de 30 anos e, com sua participação no programa, ela espera mais visibilidade para a carreira. Ela impressionou aos jurados ao som de Night And Day, sucesso de Cole Porter, e aceitou o convite de Mumuzinho. Dulce Borges, 63 anos, também teve a opção de escolher Mumuzinho, mas preferiu ir para o time da Ludmilla. Ela cantou Fullgás, de Marina Lina.
Com todas as cadeiras viradas na primeira nota, o cinegrafista e fotógrafo Carlos Miziara, 73 anos, encantou com The Days Of Wine And Roses, interpretada na voz de Frank Sinatra. Pelo ritmo romântico, ele escolheu o time Daniel.
— Não é competição, é celebração — disse Carlos sobre o sentimento de cantar no programa.
Tia Elza, 65 anos, de Divinópolis, Minas Gerais, se apresentou com a música Não Deixe O Samba Morrer, interpretado por diversos sambistas, mas reconhecido na voz da cantora Alcione. Ludmilla foi a primeira a virar e garantiu mais uma integrante para seu time.
O participante seguinte não teve a mesma sorte. Celso Galvão, 62 anos, de Goiânia, Goiás, músico há 39 anos, cantou Rocket Man, de Elton John, mas nenhum jurado girou a cadeira.
Representando o Nordeste, Ceiça Moreno, 74 anos, levou sua sanfona para o palco do programa. Ela cantou com a música Qui Nem Jiló, de Luiz Gonzaga. Claudinha virou e garantiu Ceiça para sua equipe.
A penúltima apresentação foi de Jorge Darrô, 64 anos, que cantou a música Sangue Latino, dos Secos e Molhados. O sobrenome artístico "Darrô" foi criado por ele ser o Jorge da Rô, se referindo a sua esposa. Os jurados riram da ideia, mas gostaram da criatividade do cantor. Jorge escolheu o cantor Daniel.
O segundo dia de apresentações foi encerrado com a empolgação de Miracy de Barros, 82 anos, do Rio de Janeiro. A cantora, que foi a mais idosa do dia, teve todas as cadeiras viradas com a sua escolha de música, a canção Quando Te Vi, interpretada por Beto Guedes. Ela escolheu a Ludmilla como técnica.
— As pessoas que me conheceram, anos passados, (vão ver), "a Miracy tá viva, olha ela" — disse, bem-humorada, antes da apresentação.
O The Voice+ tem exibições aos domingos, logo após Temperatura Máxima, na RBS TV.