A Globo homenageou o ator Chadwick Boseman, que morreu na última semana aos 43 anos, exibindo o sucesso Pantera Negra na noite desta segunda-feira (31) - a primeira exibição na TV aberta. O filme transformou o ator em um ícone mundial, uma vez que marcou a primeira aventura solo de um herói negro no Universo Cinematográfico da Marvel — de longe, a franquia mais bem sucedida do gênero nas telonas.
Antes da exibição, o jornalista Manoel Soares apresentou uma breve introdução ao tributo, ressaltando a razão para a emissora dar destaque a Chadwick em sua programação.
— Mas vem cá? Por que a Globo está fazendo essa homenagem? Nós somos o país com a maior quantidade de negros fora do continente africano. E para vocês terem uma ideia, gente, eu levei pelos menos 40 anos até encontrar um herói que se parecesse comigo e traduzisse os meus anseios — ressaltou Soares.
Ele ainda destacou a luta do astro, que viveu uma batalha contra o câncer durante os últimos quatro anos, inclusive enquanto gravava o longa de Ryan Coogler. No set de filmagens, Chadwick chegou a gravar até algumas cenas de ação sem recorrer a dublês.
— Ele é o herói não apenas das pessoas negras, mas de todo mundo que quer ir além de suas fronteiras. É por isso que nós estamos convidando vocês para assistirem Pantera Negra — conclui o jornalista, em seguida realizando a saudação "Wakanda para sempre".
Nas redes socais, o público reagiu com emoção à produção, lamentando a morte precoce de Chadwick. Além disso, foi a chance de ver sua performance sob uma nova lu: até o dia de sua morte, sua doença era desconhecida fora de seu círculo familiar.