A incrível história das técnicas em enfermagem que descobriram que eram irmãs durante um treinamento para a pandemia será contada neste sábado (18), no terceiro episódio do Desafio Farroupilha, reality de danças tradicionais gaúchas da RBS TV, com exibição no Jornal do Almoço, ao meio-dia. Em sua sétima edição, o especial com cinco episódios, apresentado pela dupla musical César Oliveira & Rogério Melo, faz uma homenagem aos profissionais da saúde.
A proposta desta temporada é criar uma dança virtual para contar a história desses trabalhadores na forma de uma coreografia. Cada dançarino ensaia de sua casa e todos serão inseridos em um ambiente digital, montado por meio de computação gráfica. Para se inspirar, os coordenadores do projeto entrevistam, em chamadas de vídeo, profissionais da saúde do Grupo Hospitalar Conceição. Foi durante essa pesquisa que os dançarinos conheceram Pâmela e Priscila.
Nos dois primeiros capítulos, o programa promoveu encontros virtuais. Um enfermeiro foi homenageado pelo primeiro paciente vítima da covid-19 no Hospital Conceição, que cantou uma música em gratidão. Também foi retratado o drama da enfermeira que não abraça o filho há quatro meses, desde que saiu de casa e alugou um apartamento, por temer contaminar a criança de 12 anos.
No episódio deste sábado, os dançarinos se conectam a duas irmãs para conhecer uma história que será revelada em primeira mão pelo reality: elas descobriram que eram filhas do mesmo pai dentro de uma UTI.
— Ficamos sem ar, emocionados. Certamente, é uma das histórias mais impressionantes da pandemia — exclama Juarez Paiva, um dos coreógrafos do desafio.
Além do bate-papo pela internet entre as irmãs, os coordenadores do reality reservam outra surpresa para o público, no episódio que irá ao ar na próxima semana, dia 24. Nele, Priscila terá o primeiro contato (virtual) com o pai, 29 anos após ele ter abandonado a família para viver com outra mulher, com a qual teve Pâmela.
— Essa história das irmãs surgiu quando todo o reality já estava planejado. Então, decidimos mudar parte do roteiro e passamos a valorizar esse momento de felicidade em meio a tanta tristeza gerada pela pandemia — observa o jornalista Giovani Grizotti, produtor e diretor do projeto.
Ao contrário de outras edições, quando havia uma competição entre vários grupos, desta vez o desafio uniu quatro entidades tradicionalistas vitoriosas em temporadas anteriores para participar do projeto: CTG Farroupilha (Alegrete), DTG Tropeiros do Ouro Negro (Canoas), CTG Tiarayu(Porto Alegre) e CTG Rancho da Amizade (Santo Cristo).