Maisa Silva apareceu na TV com apenas três anos, em um programa de calouros do Raul Gil. De lá pra cá, foram 13 anos, com ela pulando da apresentação de atrações infantis para as novelas e depois para o cinema. Agora ela está prestes a estrear um talk show (programa de entrevistas) só seu no SBT, mas garante que não vai se acomodar.
Comunicativa, a adolescente diz acreditar que o Programa da Maisa, que estreia no próximo sábado (16), facilitará o planejamento para tocar mais de um projeto ao mesmo tempo, "já que agora é chefe", brinca.
— Vou ter dias certos para fazer as coisas. Vou conseguir colocar uma rotina na minha vida — aposta.
— Depois do meu primeiro filme eu percebi que cinema é muito diferente de TV. O processo de filmagem é mais curto no cinema, não precisa ficar um ano se dedicando ao projeto, mas são mais horas por dia. Vou continuar nos dois, como a Hannah Montana, vivendo nos dois mundos — afirma em meio a gargalhadas, em referência a personagem de Miley Cyrus, 26 anos.
Maisa está atualmente com o filme Cinderela Pop em cartaz, onde faz sua primeira protagonista solo. Ainda neste ano, estará no longa Ela Disse, Ele Disse, adaptação do livro de mesmo nome, de Thalita Rebouças. Ela viverá nesse novo trabalho sua primeira vilã.
Além dos vários projetos profissionais, Maisa também está sempre antenada nas redes sociais, onde costuma opinar sobre assuntos nem sempre fáceis, como política e feminismo. Nesta sexta (8), foi a vez de criticar a hipocrisia de algumas pessoas nas comemorações do Dia Internacional da Mulher.
"Está chegando o Dia das Mulheres (sim, aquele dia em que os cara que assumem que dão bebida pra ter relação com a mina bêbada falam que a gente deve amar e cuidar de todas as mulheres)", afirmou Maisa, que também criticou "o boy escroto abusivo que espalha nude da ex" e no dia 8 de março "fala para respeitar as mulheres".
Maisa também fez outros posts parabenizando as mulheres: "Estou aqui pra parabenizar apenas. Parabenizar todas as mulheres que me inspiram, que seguem dia após dia conseguindo o próprio espaço, que levantam outras mulheres pra que elas possam seguir juntas, que educam, lutam, refletem, sofrem, mas nunca desistem. Precisamos de força, de mais pessoas apoiando nossa luta por direitos e de menos gente dizendo o que podemos ou não fazer", continuou ela. "Lugar de mulher, é mudando o mundo. Força a todas as minhas irmãs, muita luz e parabéns por chegar até aqui".