Sem margem de erro
Stranger things é o grande fenômeno da temporada e já se tornou a terceira série mais vista da Netflix. Segundo a empresa de medição de audiência SymphonyAM, a primeira temporada foi vista por 8,2 milhões de espectadores – só perde para Fuller house (13,1 milhões) e Orange is the new black (13 milhões). Você deve se perguntar como o serviço de streaming consegue ter tanto sucesso com suas produções. É muito simples: Big data! A Netflix não faz nada que não esteja baseado na análise dos dados de seus clientes. Do tema de uma série ou filme, passando pela escalação do elenco e a escolha de diretor e roteirista, tudo é baseado nas informações dadas por quem assina a plataforma. Com isso, o potencial de sucesso é maximizado. Prever os hábitos dos consumidores tornou-se essencial para quem produz televisão hoje, mas para a TV aberta isso ainda está distante, pois não há dados tão precisos sobre a audiência.
O MELHOR
Gustavo Kuerten foi o melhor comentarista da Olimpíada. Com simpatia e irreverência peculiares, o ex-tenista não falou só sobre seu esporte; ajudou na cobertura de várias modalidades. E ainda acertou a previsão de muitos resultados.
O PIOR
A enrolação que virou a “não morte” de Santo (Domingos Montagner) em Velho Chico. Já são quase duas semanas que a novela gravita em torno do atentado e do desaparecimento do sertanejo. Será mesmo que precisa tanto?
Primeiro no Globo Play
Em uma nova estratégia de marketing, a Globo resolveu antecipar aos assinantes de sua plataforma de vídeos por streaming todos os capítulos da primeira semana de Justiça. Na TV convencional, a estreia da nova minissérie é só na segunda-feira. Escrita por Manuela Dias, é estrelada por Adriana Esteves, Cauã Reymond (foto acima), Jesuíta Barbosa e Jéssica Ellen. A trama reunirá quatro histórias, independentes mas conectadas, que serão apresentadas às segundas, terças, quintas e sextas-feiras – cada dia será destinado a um personagem.