O incêndio que atingiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, na noite de domingo (2), foi controlado pelo Corpo de Bombeiros na madrugada desta segunda-feira (3). Homens de vários quartéis do Rio trabalham na operação, que teve início por volta das 19h30min. Às 3h30min, as chamas foram controladas, mas os bombeiros seguem no rescaldo da estrutura.
Segundo o comandante da corporação do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey, um problema no funcionamento dos hidrantes contribuiu para o fogo se alastrar na região do parque onde está o Museu Nacional. Foi preciso pedir apoio à Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) para ceder carros-pipa, além de ter sido utilizada água do lago da Quinta da Boa Vista.
— Pedimos apoio a eles (da Cedae) de carros-pipa e também trouxemos os nossos carros da Baixada Fluminense. Os dois hidrantes mais próximos estavam sem carga — disse o militar.
Robadey lembrou que, ao chegar ao local do incêndio, o fogo estava de média para grande proporção. O comandante não confirmou as primeiras informações de que o fogo teria começado no primeiro andar.
De acordo com o comandante, a operação contou com 80 militares e 21 viaturas de 12 quartéis da capital e de municípios vizinhos. Robadey descartou a possibilidade de desabamento.
— As paredes são muito grossas. O prédio é muito antigo. Os pavimentos internos desabaram — disse o militar.
Ainda que não há dados sobre as causas do incêndio, que serão investigadas. A assessoria de imprensa do Museu Nacional informou que não há, por enquanto, avaliação das perdas. Porém, já se sabe que a maior parte do acervo foi queimada. O prédio poderá ser recuperado, mas as coleções não.