Gosto de filmes musicais, antigos e contemporâneos. Adoro Cantando na Chuva (de Gene Kelly e Stanley Donen, 1952), sempre é bom rever Cabaret (Bob Fosse, 1972), acho que Lars von Trier foi genial em Dançando no Escuro (2000) e curto muito o romantismo exagerado de Moulin Rouge: Amor em Vermelho (Baz Luhrman, 2001). Para citar um filme mais recente, vi duas vezes seguidas Bem Amadas (Christophe Honoré, 2011) e fiquei alguns meses ouvindo a trilha no carro. Que belas canções, que letras inspiradas, que elenco afinado, que história bacana, cheia de amores e tragédias! Portanto, antes de ver La La Land (Damien Chazelle, 2016), um musical aclamado pela crítica e multi-indicado para o Oscar, eu tinha certeza que iria me divertir. Pois não me diverti. Pelo contrário: fui me irritando aos poucos e, no final, estava decididamente aborrecido. É um filme chato, banal e irrelevante.
Coluna
Carlos Gerbase: desafinando em 'La La Land'
Colunista fala sobre o musical indicado ao Oscar
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