Na segunda-feira passada, quando o Estadão publicou entrevista com Charles Cosac anunciando o fechamento da editora Cosac Naify, o sentimento foi de pesar. Herdeiro de uma família que controla grandes mineradoras, colecionador de obras de arte, Charles transformou-se numa espécie de ave rara do mercado livreiro quando, em 1997, em sociedade com o americano Michael Naify, fundou uma casa editora especializada em livros de arte de luxo. A primeira publicação foi o mítico Barroco de Lírios, de Tunga, no qual a fotografia de uma trança, ao ser desdobrada, se estendia por mais de um metro de comprimento.
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