Se há uma coisa que muita gente tem dificuldade em fazer, é perdoar. Se na vida real é assim, na ficção não poderia ser diferente. Mágoas e rancores, dessa ou de outras vidas, impedem vários personagens de seguirem em frente e acabam provocando sofrimento e tragédias.
Em Além do Tempo, a nova fase mostra que pouca coisa mudou e que, como bem disse o "anjo caído" Ariel (Michel Melamed), a humanidade não aprende com os próprios erros. Emília (Ana Beatriz Nogueira) não perdoa Vitória (Irene Ravache) por ter sido abandonada na infância. A rivalidade entre as duas tem mais de 150 anos, mas só piorou agora que são mãe e filha.
Na recém-terminada I Love Paraisópolis, Grego (Caio Castro) culpava a sociedade por ter se envolvido com o mundo do crime. A infância difícil, o abandono do pai, os maus tratos da mãe, tudo era motivo para ele ter escolhido o caminho errado. Neste caso, o amor por Margot (Maria Casadevall) e pela pequena Maria transformou o temido chefão de Paraisópolis em um respeitável pai de família.
A Regra do Jogo tem muitas manobras ainda pela frente, mas o campeão de rancores é Romero Rômulo (Alexandre Nero). Além da busca por poder e dinheiro "fácil", o ex-vereador se envolveu com a facção após ter sido expulso de casa pela mãe. Djanira (Cassia Kis), aliás, pagou com a própria vida pelas escolhas erradas do filho.
Na ficção, pelo menos sabemos que no final o bem sempre vence as piores mágoas e ódios do passado. O amor acaba vencendo esse jogo e quem se deixa levar pelos bons sentimentos, merece o tão esperado final feliz no último capítulo.
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