No lugar do vestido, bombacha com elastano. Ao invés de sapatilha, alpargata ou bota de montaria. Já o peão deixa a guaiaca em casa e vai de cinto com estampa uruguaia. Na cabeça, o chapéu dá lugar à boina para o lado. E a bombacha, amigo! Essa, com certeza, já não é mais a mesma!
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São outros tempos. São outros gaúchos, mas as tradições sulistas seguem vivas, sim! E é isso que você vai ver na galeria de fotos abaixo: uma produção de moda recheada de referências gaudérias, no entanto, um pouco distantes do guasca tradicional.
Além de perpetuar os símbolos da cultura gaúcha, o dito "gaúcho da cidade" é a prova de que a moda também é feita de regionalismos e que conseguimos, sim, reconhecer nossos pares por meio das vestimentas.
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Na opinião da pesquisadora Maria da Graça Portela Lisboa, coordenadora do curso superior de Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário Franciscano (Unifra), essa transformação da indumentária gaúcha vai além de uma passagem de tempo. Conjectura uma reafirmação de identidade, acredita ela:
- Esses adornos, essa moda tem um apelo identitário significativo para a representação cultural. Esse novo modo de se vestir contribui, sim, para o fortalecimento da cultura gaúcha.
Gauchismos renovados
Peões e prendas da cidade mostram que, mesmo com peças modernas, é possível manter viva a tradição gaúcha
Produção de moda traz releituras da indumentária gaúcha que fazem sucesso nos dias de hoje
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